Segundo uma fonte do comando da PSP de Bragança ao início da noite daquele dia, os polícias foram informados que haveria um suspeito a ameaçar transeuntes na rua, com recurso a arma branca de grandes dimensões, “provocando medo e receio pela integridade física dos que presenciavam o seu comportamento”.
Na sequência dos relatos a PSP encetou várias diligências junto de testemunhas, o que permitiu apurar que o suspeito momentos antes havia entrado em dois estabelecimentos, empunhando uma faca e proferindo ameaças de morte dirigidas a uma vítima. Num outro estabelecimento comercial introduziu-se numa zona não destinada ao público, munido da mesma faca, proferindo novas ameaças, abandonando posteriormente o local. “Perante este quadro e com base nas informações prestadas pelos populares, localizou-se o suspeito que já se havia refugiado na sua residência”, referiu a mesma fonte.
Quando os agentes se aproximaram da residência, para averiguar as circunstâncias dos relatos comunicados pelas testemunhas, o suspeito saiu pela porta da habitação com uma postura ameaçadora, empunhando uma faca em direção aos polícias. “Perante a ameaça e perigo iminente e concreto para a integridade dos envolvidos, foi efetuado o recurso passivo da arma de fogo, ao que após várias insistências no sentido de largar a faca o suspeito acatou”, acrescentou a fonte.
Perante a atitude do suspeito foi-lhe dada voz de detenção. “Face à gravidade dos factos de que era suspeito, e à postura permanentemente ameaçadora e não cooperante, recolheu aos quartos de detenção das instalações policiais, para formalização das devidas diligências processuais, a fim de ser presente a primeiro interrogatório judicial no dia seguinte. Foi ainda apreendido ao suspeito 01(uma) arma branca”, informou a PSP.
O suspeito foi presente a Juiz de Instrução Criminal, para primeiro interrogatório judicial, que lhe aplicada a medida de coação de Prisão domiciliária.
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