Há muito tempo que soaram os alarmes, e há muito tempo que tanta gente os não ouviu soar – o que é trágico!
O não ouvir soar os alarmes é, primeiramente, ter-se o ouvido muito duro; depois, mesmo que o ouvido não acuse dureza, o não ouvir os alarmes é sinal de indiferença, despreocupação, falta de visão, falta de iniciativa, de coragem e de estratégia de defesa.
Os alarmes começaram com o grito da Terra: incêndios, secas, poluição do solo, do ar e do mar; a destruição de parques naturais e de florestas (que levou à alteração do habitat de muitas e várias espécies de animais, tal como ao desaparecimento de espécies vegetais), e à alteração de terras de cultivo; os fumos, os detritos lançados nos rios e nos mares, o barulho das máquinas e dos meios de transporte, os gritos das multidões nos recintos desportivos, caminhando lado a lado com os gritos dos que pedem pão, justiça e saúde, vão crescendo a um ritmo assustador!
Há falta de água potável em várias regiões do Globo. O mar e os rios já não proporcionam, tanto aos animais que neles vivem como à vegetação que neles cresce, o alimento saudável para a sua sobrevivência. O aquecimento da Terra faz com que o gelo dos polos gradualmente se vá desintegrando e, inevitavelmente, vá fazendo subir o nível do mar, cuja principal consequência será a inundação de muitas povoações limítrofes.
As tempestades, os tufões, ciclones, tornados, furacões, maremotos, vulcões, movimentos impetuosos de areias dos desertos, inundações, chuvas ácidas, buracos no ozono, tal como a construção de barragens, canais e desvio de rios são outros tantos fenómenos que a Terra vem suportando com a paciência que parece estar a esgotar-se.
Rudemente atingido e visivelmente alterado, o clima já não tem forças para a proteger; e ao seu protesto o homem responde com insensibilidade, enquanto procura retalhá-la e fazer escorrer dela profundas lágrimas de sangue!
Não contente com isso, há muito que a vem esventrando para retirar dela o petróleo, o gaz, o minério… e escavando nela inúmeros túneis com a finalidade de tornar mais fácil a travessia de serras e montanhas.
Também o mesmo homem arrasou montanhas, aterrou lagos, secou pântanos e uniu oceanos reduzindo a distância de grandes rotas marítimas! Explorou e continua a explorar as profundezas dos mares e dos rios, donde tem retirado riquezas que aí descobriu; e pela poluição que provoca, vão morrendo belíssimos corais e morrendo variedades de peixes.
Isto com a finalidade e a ânsia de tudo possuir o mais rápido possível para gozo e recreio dos muitos que se dizem donos da Terra!
São os desperdícios da água e dos produtos alimentares, são as refeições que não se consomem e cujos sobejos vão parar ao caixote do lixo… é toda esta sociedade de consumo que tanto exige o sacrifício deste maravilhoso planeta!
Tendo eu consciência de quanto é conhecido por todos o que, aleatoriamente, acabei de enumerar, a minha intenção é apenas ter uma oportunidade de contribuir para relevar e não deixar esquecer tantos atropelos e barbaridades cometidos pelo homem para com a Terra.
Afinal, que herança vamos querer deixar aos nossos vindouros?
O não ouvir soar os alarmes é, primeiramente, ter-se o ouvido muito duro; depois, mesmo que o ouvido não acuse dureza, o não ouvir os alarmes é sinal de indiferença, despreocupação, falta de visão, falta de iniciativa, de coragem e de estratégia de defesa.
Os alarmes começaram com o grito da Terra: incêndios, secas, poluição do solo, do ar e do mar; a destruição de parques naturais e de florestas (que levou à alteração do habitat de muitas e várias espécies de animais, tal como ao desaparecimento de espécies vegetais), e à alteração de terras de cultivo; os fumos, os detritos lançados nos rios e nos mares, o barulho das máquinas e dos meios de transporte, os gritos das multidões nos recintos desportivos, caminhando lado a lado com os gritos dos que pedem pão, justiça e saúde, vão crescendo a um ritmo assustador!
Há falta de água potável em várias regiões do Globo. O mar e os rios já não proporcionam, tanto aos animais que neles vivem como à vegetação que neles cresce, o alimento saudável para a sua sobrevivência. O aquecimento da Terra faz com que o gelo dos polos gradualmente se vá desintegrando e, inevitavelmente, vá fazendo subir o nível do mar, cuja principal consequência será a inundação de muitas povoações limítrofes.
As tempestades, os tufões, ciclones, tornados, furacões, maremotos, vulcões, movimentos impetuosos de areias dos desertos, inundações, chuvas ácidas, buracos no ozono, tal como a construção de barragens, canais e desvio de rios são outros tantos fenómenos que a Terra vem suportando com a paciência que parece estar a esgotar-se.
Rudemente atingido e visivelmente alterado, o clima já não tem forças para a proteger; e ao seu protesto o homem responde com insensibilidade, enquanto procura retalhá-la e fazer escorrer dela profundas lágrimas de sangue!
Não contente com isso, há muito que a vem esventrando para retirar dela o petróleo, o gaz, o minério… e escavando nela inúmeros túneis com a finalidade de tornar mais fácil a travessia de serras e montanhas.
Também o mesmo homem arrasou montanhas, aterrou lagos, secou pântanos e uniu oceanos reduzindo a distância de grandes rotas marítimas! Explorou e continua a explorar as profundezas dos mares e dos rios, donde tem retirado riquezas que aí descobriu; e pela poluição que provoca, vão morrendo belíssimos corais e morrendo variedades de peixes.
Isto com a finalidade e a ânsia de tudo possuir o mais rápido possível para gozo e recreio dos muitos que se dizem donos da Terra!
São os desperdícios da água e dos produtos alimentares, são as refeições que não se consomem e cujos sobejos vão parar ao caixote do lixo… é toda esta sociedade de consumo que tanto exige o sacrifício deste maravilhoso planeta!
Tendo eu consciência de quanto é conhecido por todos o que, aleatoriamente, acabei de enumerar, a minha intenção é apenas ter uma oportunidade de contribuir para relevar e não deixar esquecer tantos atropelos e barbaridades cometidos pelo homem para com a Terra.
Afinal, que herança vamos querer deixar aos nossos vindouros?
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