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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Bragança é o distrito com mais crimes e detenções por caça ilegal

 Os crimes associados à caça dispararam para números nunca vistos no distrito de Bragança nos últimos anos. Segundo os dados da GNR, de 2019 para 2021 passou-se de 7 para 64 crimes e o número de detidos subiu de 9 para 62.


Em 2019 a GNR emitiu 32 autos de contraordenação no conjunto dos 12 concelhos do distrito, em 2020 o número de coimas subiu para 49, aliás o mesmo valor verificado em 2021.

Bragança foi o distrito onde foram registados mais crimes e mais detidos em 2021, seguido de Braga com 36 crimes e 32 detidos, Beja 17 crimes e 10 detidos e Guarda 15 crimes e 10 detidos.

Já em 2020, Bragança se destacava por ser um dos distritos com mais crimes associados à atividade cinegética, nomeadamente 12 crimes e 12 detidos. Nesse ano só o distrito de Leiria é que esteve à frente com 13 crimes e 10 detidos.

Trata-se maioritariamente de crimes de caça ilegal, como o exercício do ato venatório fora do horário da jornada de caça, por exemplo antes do nascer do sol; uso de meios proibidos como o chamariz; ou o desrespeito pela proximidade das vias de comunicação, como estradas nacionais.

Caçadores dizem que divulgação dos crimes prejudica o setor

O presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinética considera que este tipo de criminalidade “não está a aumentar, o que está a aumentar é a sua divulgação, o que em nada beneficia o setor”,  referiu João Alves, sublinhando que “a maneira mais fácil de mostrar atividade é apanhar os caçadores de tordos”.

O responsável sabe que as coimas são elevadas. “Há casos caricatos, como o de um indivíduo que dois minutos antes do nascer o sol terá dado um tiro num tordo e foi multado. Claro que se os caçadores cometem infrações devem ser punidos, agora fazer alarido disso, todas as semanas, não me parece muito benéfico”, afirmou João Alves.   

A nível nacional, em 2020, a GNR emitiu 282 contraordenações, registou 92 crimes e efetuou 74 detenções. Em 2021 foram emitidas 362 contraordenações, registados 174 crimes e detidos 147 indivíduos. Em 2019 foram 248 contraordenações, 100 crimes e 87 detidos.

Pela análise dos dados da GNR verifica-se que também a nível nacional este tipo de crime está a crescer.   

A GNR não disponibilizou os dados de 2022, que o Mensageiro solicitou.

Glória Lopes

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