A instituição organiza esta Feira Solidária para poder angariar dinheiro para as várias actividades que realiza e para conseguir manter o apoio que presta.
Emília Oliveira, coordenadora da Juventude da Cruz Vermelha, explica que esta feira já aconteceu por mais vezes, num local estratégico para as vendas: o Instituto Politécnico de Bragança. "Em anos anteriores fazemos feira solidárias no IPB, no alpendre da Escola Superior de Educação, com o mote de ajudar os alunos estrangeiros que não estão preparados para o frio de Trás-os-Montes, com a venda de casacos e agasalhos a dois ou três euros. Em contrapartida fazemos uma angariação de fundos para a Cruz Vermelha de Bragança, que reverte para as acções de trabalho humanitário".
O que amanhã será vendido resulta daquilo que é doado à delegação de Bragança da Cruz Vermelha e que sobra após se ajudar quem precisa de apoio. "Diariamente temos doações, por parte da comunidade local. Há toda uma triagem por parte dos nossos voluntários, sendo, também diariamente, recebemos pedidos de roupa. De certa forma, há sempre um excedente e rentabilizamo-lo para angariação de fundos e, de certa forma, ajudar, porque vendemos a preços simbólicos. O que é uma camisola, em perfeito estado, a um euro?".
Esta é a primeira vez que a feira acontece na própria delegação. "A feira sempre foi aberta à comunidade. Agora, aqui nas nossas instalações, vamos fazê-la sexta-feira, seguindo o mote da feira municipal, até porque as nossas instalações são nas redondezas. Estamos a aliar a solidariedade à sustentabilidade ambiental. Vamos fazer uma dita quermesse, com roupa e utensílios".
A Feira Solidária desta entidade faz-se há 4 anos e começou por se realizar no IPB, onde se vendiam agasalhos, já que os alunos estrangeiros não vêm preparados para o frio transmontano. Desta vez, a feira, que acontece amanhã, realiza-se na delegação de Bragança da Cruz Vermelha.
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