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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Aeródromo de Bragança pode ser convertido em Aeroporto Regional

 Pode começar em 2026 a construção do aeroporto regional de Trás-os-Montes. O Plano Diretor do Aeroporto foi apresentado ontem na Assembleia Municipal de Bragança


As obras devem estar prontas no prazo de 10 anos, sendo que o aeródromo ficará apto para voos regionais e de médio curso, até 150 passageiros.

O aeródromo começou a ser construído em 1972. O pavimento da pista foi reforçado em 1998, em 2000 pretendia-se fazer a ampliação da pista, o que se concretizou em 2005, e em 2008 foi atualizado o plano diretor, prevendo-se, já na altura, a operação de voos comerciais de ligação à Europa.

Conforme realça o presidente da câmara de Bragança, Paulo Xavier, finalmente, parece que é desta que o ambicionado aeroporto vai para a frente. Serão oito fases de obra e com a sexta fase pronta já se poderão realizar esses desejados voos. “Tem várias fases, o que quer isto dizer que umas não têm a ver com as outras. Tem sim, no sentido de umas materializarem as outras. As seis fases eram extraordinárias porque com elas já teríamos voos para toda a Europa, com 150 passageiros. Eu acho que isto é possível. Nós temos dito, ao longo dos tempos, que Bragança é a primeira porta para a Europa e, por isso, precisa desta infra-estrutura”.

Para que, pelo menos esses voos se concretizem, serão gastos mais de 32 milhões de euros, mas, no total, as oito fases, custarão quase 38 milhões. O presidente da câmara diz que é um valor pesado mas recorda que noutros tempos não se investiu e agora há esta possibilidade de fazer as obras por fases, o que torna a concretização mais fácil. “Além dos 500 metros de pista não se fez mais nada porque o investimento inicial era brutal, de 50% logo à cabeça. O município não tinha e não tem esse investimento para o fazer. Aquilo a que nos propomos, e como é faseado, é andar com este projeto para a frente com o Estado e privados”.

Apesar de ser um investimento pesado, o retorno será bastante grande. O presidente diz que Bragança ganhará muito com o aeroporto. “Pode vir a cativar desenvolvimento ao nível das empresas. As empresas fixarem-se aqui na região. Hoje em dia, temos aqui a Autoestrada Transmontana, com o aeroporto teríamos uma escala muito maior, não só de pessoas, como de mercadorias, parta a Europa. Quer isto dizer que se fixavam aqui mais empresas e mais jovens, jovens quadros”.

A Agência Nacional de Aviação Civil tem 60 dias para dar uma resposta à câmara sobre este projeto.

O projeto ficará depois em consulta pública. Serão oito fases de obra, que custarão quase 38 milhões de euros. Preve-se que comecem em 2026 e terminem passado 10 anos.

Artigo escrito por Brigantia (CIR - Cadeia de Informação Regional)

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