As obras devem estar prontas no prazo de 10 anos, sendo que o aeródromo ficará apto para voos regionais e de médio curso, até 150 passageiros.
O aeródromo começou a ser construído em 1972. O pavimento da pista foi reforçado em 1998, em 2000 pretendia-se fazer a ampliação da pista, o que se concretizou em 2005, e em 2008 foi atualizado o plano diretor, prevendo-se, já na altura, a operação de voos comerciais de ligação à Europa.
Conforme realça o presidente da câmara de Bragança, Paulo Xavier, finalmente, parece que é desta que o ambicionado aeroporto vai para a frente. Serão oito fases de obra e com a sexta fase pronta já se poderão realizar esses desejados voos. “Tem várias fases, o que quer isto dizer que umas não têm a ver com as outras. Tem sim, no sentido de umas materializarem as outras. As seis fases eram extraordinárias porque com elas já teríamos voos para toda a Europa, com 150 passageiros. Eu acho que isto é possível. Nós temos dito, ao longo dos tempos, que Bragança é a primeira porta para a Europa e, por isso, precisa desta infra-estrutura”.
Para que, pelo menos esses voos se concretizem, serão gastos mais de 32 milhões de euros, mas, no total, as oito fases, custarão quase 38 milhões. O presidente da câmara diz que é um valor pesado mas recorda que noutros tempos não se investiu e agora há esta possibilidade de fazer as obras por fases, o que torna a concretização mais fácil. “Além dos 500 metros de pista não se fez mais nada porque o investimento inicial era brutal, de 50% logo à cabeça. O município não tinha e não tem esse investimento para o fazer. Aquilo a que nos propomos, e como é faseado, é andar com este projeto para a frente com o Estado e privados”.
Apesar de ser um investimento pesado, o retorno será bastante grande. O presidente diz que Bragança ganhará muito com o aeroporto. “Pode vir a cativar desenvolvimento ao nível das empresas. As empresas fixarem-se aqui na região. Hoje em dia, temos aqui a Autoestrada Transmontana, com o aeroporto teríamos uma escala muito maior, não só de pessoas, como de mercadorias, parta a Europa. Quer isto dizer que se fixavam aqui mais empresas e mais jovens, jovens quadros”.
A Agência Nacional de Aviação Civil tem 60 dias para dar uma resposta à câmara sobre este projeto.
O projeto ficará depois em consulta pública. Serão oito fases de obra, que custarão quase 38 milhões de euros. Preve-se que comecem em 2026 e terminem passado 10 anos.
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