A principal alteração é a presença de empresários que podem vir a comprar os produtos de Vila Flor. O presidente da Câmara Municipal, Pedro Lima, destaca que o objetivo é “dar a oportunidade aos produtores de conhecerem diretamente quem pode dar mercado aos seus produtos”.
Esta vai ser “a maior novidade” de um evento que vai ter também um “cariz mais profissional”. No fundo, trata-se, segundo o autarca, de “estar atentos àquilo que é a necessidade dos produtores e das pessoas que contribuem para o desenvolvimento de Vila Flor”.
Ter a Expo Vila no parque de exposições foi uma “boa decisão”, de acordo com Pedro Lima, e é lá que vão continuar a decorrer todas as atividades.
As entradas vão continuar a ser pagas. O presidente da Câmara de Vila Flor acredita que este é o caminho para tornar a feira mais sustentável. De resto, um dos “objetivos políticos” é o de “chegar a 2025 com 50% de receitas arrecadadas contra o investimento feito” num certame que considera “um investimento na terra”.
Ora, para chegar lá é preciso “ir evoluindo”. Em 2024, o objetivo é “chegar a cerca de 30% ou 35% [de receita própria] do investimento” e “para isso as pessoas têm de contribuir”.
“Se quero ir assistir a uma peça de teatro ou se quero ir assistir a um espetáculo de um artista renomado, eu sinto que devo contribuir para isso e aqui as pessoas estão a contribuir para a sua própria terra, mas a esmagadora maioria são pessoas dos concelhos limítrofes e algumas que já vêm de um pouco mais longe”, reforça Pedro Lima.
O autarca avança também que este ano a bilheteira vai ter novidades para famílias, jovens e idosos. “Vamos ter bilhetes para até aos 18 anos e para a partir dos 65, que são mais baratos” e também um “pack família” para que “uma família não tenha que sentir tanto o investimento” nos bilhetes de acesso ao certame.
Os principais concertos da Expo Vila, de 11 a 14 de julho, em Vila Flor, ficam a cargo de Rita Guerra, Diogo Piçarra, Tony Carreira e Sara Correia.
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