Segundo Rita Santos, a técnica da APPITAD- Associação Dos Produtores Em Protecção Integrada De Trás-os-Montes e Alto Douro, as oscilações das temperaturas e a humidade podem levar ao aparecimento de míldio, que pode provocar quebras na produção de vinho. “Se deixarmos avançar pode reduzir toda a área folear e acaba por não haver fotossíntese necessária para continuar o desenvolvimento da videira. Relativamente à uva, neste momento com os ataques de míldio podemos ter seca dos bagos, por podridão dos próprios bagos, que vai diminuir a produção”.
A mudança repentina das temperaturas tem sido cada vez mais recorrente. Por isso, Rita Santos considera que os agricultores têm que tomar medidas preventivas.
A técnica da APITTAD deixa algumas recomendações. “Recomendamos aplicação de fungicidas, dependendo do modo de produção. Se for agricultura biológica, a única que podemos fazer é aplicações com enxofre, se estivermos a falar de agricultura não biológica, podemos aplicar Mancozebe ou outro tipo de substâncias activas que vão ajudar a prevenir e a curar as infecções provocadas por estar alteração climática que estamos a viver”.
Para esta semana, as temperaturas na região vão rondar os 30 graus. Mais 10 graus que na semana passada, quando houve até ocorrência de aguaceiros. Condições meteorológicas que podem levar ao aparecimento de doenças na vinha e, por isso, a APPITAD alerta para medidas preventivas.
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