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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Investigação de aluna do IPB concluiu que abandono da agricultura está abrandar na região

 O abandono da agricultura está a abrandar na região


É a conclusão de uma investigação feita por uma aluna de doutoramento do politécnico de Bragança, apresentado no sexto Congresso Ibérico da Ecologia da Paisagem, que aconteceu na semana passada, em Bragança.

Lien Imbrechts realçou que esta é uma situação rara. “Vemos que o abandono da agricultura está abrandar, é muito raro que numa zona montanhosa isso aconteça. Geralmente há mais abandono, mas aqui não”, disse.

A investigadora explicou que este abrandamento está relacionado com a agricultura que se pratica nos dias de hoje, que nada tem a ver com aquela que era praticada antigamente. “É uma agricultura que é muito mais fácil de fazer à distância. Pessoas não vivem dessa agricultura. Trabalham na cidade, num sítio mais urbanizado, depois do trabalho é que vão tratar dos campos ou vão só mesmo algumas vezes por ano, quando têm, por exemplo, oliveira”, referiu.

A agricultura é a grande responsável pela gestão do território, contribuindo para que haja menos incêndios. Ainda assim, a investigadora considera que devia haver apoios para a realização de trabalhos ecológicos. “Quase que podíamos pagar mais às pessoas só para trabalhos ecológicos, como já fazem em áreas onde, por exemplo, caçadores semeiam feijão ou trigo para atrair os animais que querem caçar. Acho que podíamos considerar fazer isso numa escala mais ampla”, defendeu.

O Congresso Ibérico da Ecologia da Paisagem decorreu entre quarta e sexta-feira, em Bragança, mas também noutras zonas do distrito e até da vizinha Espanha.

Segundo José Castro, professor do IPB e responsável pela organização, o objectivo foi mostrar o modelo de co-gestão do território e perceber que a comunidade deve ser uma aliada nesse plano. “Depois de décadas de fazer a conservação da natureza de costas voltadas para as populações locais, finalmente conseguimos um modelo que traz para dentro da gestão da conservação da natureza essas próprias pessoas e, portanto, as comunidades passam a ser aliadas da conservação da natureza e não adversárias”, adiantou.

Esta é já a sexta edição do congresso, que acontece pela segunda vez em Bragança. A primeira edição, há 23 anos, aconteceu também na região. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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