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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

OS FIDALGOS - BRAGANÇA - Aires Soares – SANTA APOLÓNIA - Alonsos - Amaral Sarmento


Aires Soares

1º PEDRO AIRES SOARES, filho de Aleixo Soares e de D. Elena de Goes, e sua mulher D. Maria Mercedes de Sá instituíram em 1656 um morgadio na capela de Santa Apolónia, no qual lhe sucedeu seu filho:
2º ALEIXO SOARES, que casou com D.Maria de Butrão Soto-Maior, filha de Sebastião de Figueiredo Sarmento. (Ver Figueiredos, em Bragança.)
Descendência:
I. Pedro Soares de Figueiredo Sarmento (3º, adiante citado).
II. Sebastião de Figueiredo Sarmento, abade de Alfaião e outros. Sem
descendência.
3º PEDRO SOARES DE FIGUEIREDO SARMENTO, cavaleiro do hábito de Cristo, coronel de infantaria, que casou com D. Perpétua da Rocha, filho de Francisco da Silva Barreto e de D. Perpétua da Rocha, da vila de Vinhais (55).
Tendo falecido, no Rio de Janeiro, D. Ana Micaela da Fonseca Barros, viúva do tenente- general João de Barros Pereira do Lago Soares de Figueiredo Sarmento, deixando seus filhos: José Maria de Barros Pereira do Lago, João de Barros Pereira do Lago, capitão e demente, e outros menores, foi António Gomes de Brito, capitão-mor, cavaleiro da Ordem de Cristo, morador no Rio de Janeiro, nomeado seu curador e administrador do morgadio de Carrapatas, concelho de Macedo de Cavaleiros, fundado em 1742 por Bernardo de Barros e seus irmãos. Os bens estavam situados em Carrapatas, Cortiços, Amendoeira, Izeda e Bragança, compreendendo-se nestes últimos a quinta de Santa Apolónia, que o curador deu em enfiteuse no ano de 1837 a Inocêncio António de Miranda, prior de Santa Maria de Bragança, e a seu irmão Manuel Inácio Romarim de Miranda, por tres vidas (56). Esta importante quinta de Santa Apolónia passou, em 1896, por compra, ao pai de D. Adélia Amália Leopoldina de Sá Miranda, natural de Carrapatas, esposa do oficial do exército José Freire de Matos Mergulhão, que a vendeu a António Augusto, negociante, de Bragança, seu actual possuidor.

Alonsos

1º JOSÉ ALONSO instituiu um morgadio, com capela dedicada ao nome de Jesus, onde foi sepultado em 1602 e em cuja pedra tumular se lê o seu nome(57), na igreja paroquial de S. João Baptista, que, por sua morte, passou para o seu descendente:
2º JOÃO SALGADO DE CASTRO, que casou com D.Margarida Trancoso de Lira e Henriques, que residiam em Ponte do Lima, província do Minho.
Não descrevemos a sua descendência porque nos faltam notícias certas para o podermos fazer. Os nomes citados são extraídos do Tombo da citada igreja, a folhas 18 e 97.

Amaral Sarmento

ANTÓNIO DO AMARAL SARMENTO, que residiu na Índia, natural de Bragança, filho de Sebastião Machado de Figueiredo. Fidalgo-cavaleiro por alvará de 10 de Outubro de 1706 (58).
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(55) BORGES, José Cardoso – Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia XI, Dos Morgados, § 31, fol. 323 (mihi). A propósito da quinta de Santa Apolónia ver Bragançãos.
(56) Museu Regional de Bragança, Cartório Notarial, livro 71, fol. 45 v., e livro 242, fol. 11 e seg.
(57) BORGES, José Cardoso – Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia XI, Dos Morgados, § 17.
(58) Livro 6 das Mercês de El-Rei D. Pedro II, fol. 265. Tem a íntegra in Dic. Aristocrático, 1840.
Nota. «Tem a íntegra» – quer dizer: que o alvará não se registou por extracto, como muitas vezes sucedia, mas sim na íntegra.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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