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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Bom grão já não faz pão no distrito de Bragança

 Produção de cereal no distrito de Bragança está em queda livre. Em 30 anos perderam-se 35 mil hectares de área produtiva. Este ano ainda menos agricultores se candidataram ao pedido único para esta cultura, que deixou de ser considerada rentável. O pão que comemos só muito raramente é feito com farinha de grão local.


Há cada vez menos agricultores a dedicarem-se à produção de cereal no distrito de Bragança, sobretudo, para a transformação em farinha. O problema tem tendência para agravar-se.

A ADRINT - Associação de Desenvolvimento Rural e Integrado do Nordeste Transmontano, sediada em Miranda do Douro, registou este ano “um decréscimo bastante grande” na entrega de candidaturas para a produção de cereal, cujos prazos do pedido único terminaram na terça-feira.

A APITAD-Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes, radicada em Mirandela, não recebeu nenhuma. “Temos alguns produtores que ainda mantém, em algumas áreas, mas o decréscimo foi muito grande”, explicou Carina Moreno, presidente da ADRINT, vincando que atualmente a maioria dos que produzem cereal fazem-no com o objetivo de alimentar o gado. “Temos meia dúzia de produtores que ainda vendem o grão para farinha. Vendem a duas empresas locais nessa perspetiva, para além da produção de palha. A produzir cereal, com rendimento desta cultura, teremos uma dúzia no concelho de Miranda do Douro. Também em Mogadouro já há poucos. As pessoas têm deixado esta cultura virando-se para outras como o amendoal e a vinha, tornado o Planalto Mirandês bem diferente do que era no passado”, admite Carina Moreno. Muitos hectares foram ocupados por centrais fotovoltaicas.

Glória Lopes

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