sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bragança // chove no autocarro escolar

As chuvas dos últimos dias vieram agravar um problema que os estudantes transportados na linha Bragança-Zeive dizem que se arrasta há vários meses. Chove dentro do autocarro que os traz à cidade, de manhã, e que ao final do dia os leva a casa, onde chegam, muitas vezes, molhados pela água que entra na viatura, sendo obrigados, nalguns casos, a “abrir os guarda-chuvas” dentro do próprio autocarro.
A situação levou mesmo à participação do caso à GNR de Bragança (cujo fac simile se encontra publicado nesta página) pelo pai de um aluno que, no último fim de semana, ficou adoentado.
“Já há dois anos que venho denunciando esta situação publicamente. As coisas alteraram-se porque no fim de semana reparei que o meu filho estava doente da garganta. Pode não ter sido consequência do estado lamentável em que as crianças são transportadas mas também pode ter sido.
Uma vez que ninguém tomou providências, nem a Câmara Municipal nem a empresa, entendi que devia fazer a denúncia na GNR”, explicou Carlos Fernandes, de Vilarinho, ao Mensageiro.
Pai de um dos alunos que diariamente se desloca entre a aldeia e Bragança nesta linha, concessionada pela autarquia a uma empresa privada, considera “inadmissível” que isto aconteça hoje em dia. “Isto é um escândalo. As entidades que têm a responsabilidade devem pagar aos transportadores e estes devem prestar um serviço de qualidade. É inadmissível. É um abuso e uma falta de respeito com as pessoas.  Espero que a GNR cumpra a sua missão e que fiscalize os autocarros”, sublinha.
 Entre os estudantes, o assunto tem sido motivo recorrente de conversas. Já houve mesmo a tentativa de realizar um abaixo-assinado para reportar a situação.
O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, confirma que houve, de facto, problemas com um dos autocarros que faz o transporte entre Zeive e Bragança.
No entanto, garante que a viatura em causa já foi substituída e a sua reparação ordenada pela empresa, que o Mensageiro tentou contactarpor diversas vezes mas de cuja administração não foi possível obter uma reação em tempo útil.

in:mdb.pt

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