A decisão foi tomada hoje através da assinatura de um acordo de cooperação entre a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Câmara de Torre de Moncorvo e Santa Casa da Misericórdia, que vai permitir destacar um enfermeiro, um fisioterapeuta, uma psicóloga, uma dietista, e uma técnica de análises clínicas para este serviço.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da ULS Nordeste, António Marçôa, com a entrada em funcionamento da UMS haverá melhores condições para levar os serviços de saúde de proximidade as populações mais distantes dos centros de saúde ou dos hospitais da região.
"A UMS é composta por uma equipa multidisciplinar que leva cuidados de saúde primários às aldeias de cada concelho, principalmente quando se trata de uma população altamente envelhecida como é caso do distrito de Bragança", frisou o administrador hospitalar.
O responsável pela ULS Nordeste disse que estes cuidados assumem uma maior relevância quando 25 % da população nordestina tem mais de 65 anos.
"A região do nordeste é bastante extensa, está despovoada, e por vezes os utentes estão sozinhos e por esse motivo é preciso levar cuidados de saúde a este extrato da população", salientou.
Por outro lado, foi assinado também hoje um contrato programa entre a autarquia de Torre de Moncorvo e a Associação Humanitária dos Bombeiros Torre de Moncorvo (AHBTM), para o financiamento do transporte de doentes para tratamentos em hospitais de referência ou outras unidades de saúde, situadas grandes centros urbanos o que representa percorrer distâncias consideráveis.
"Nós temos cada vez mais pessoas idosas e com baixos recursos a inscreverem-se como sócios no sentido de beneficiarem dos 50% de desconto afetos ao transporte de doentes já que o Serviço Nacional de deixou de financiar alguns destes transportes", explicou o presidente da AHBTM, António Salema.
Agora a autarquia comprometeu-se a financiar a associação com cinco mil euros, valor que poderá ser revisto ao final de cada ano.
Já o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, acrescentou que o que se pretende e levar os cuidados de saúde a toda a população do concelho e proporcionar transporte quase gratuito aos mais necessitados quando tem de se deslocar aos hospitais regionais ou centrais.
Estes protocolos estão inseridos no programa do município " Ninguém Fica de Fora" e que pretende levar às populações cuidadas de saúde de um concelho que tem uma área de 553 quilómetros quadrados.
FYP // MSP
Lusa/ fim
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