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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Liga dos Bombeiros considera nova lei orgânica da Proteção Civil “desajustada da realidade”

A Liga dos Bombeiros Portugueses classificou esta quarta-feira como "completamente desajustada da realidade do país" a nova lei orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) classificou esta quarta-feira como “completamente desajustada da realidade do país” a nova lei orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), considerando que a proposta vai interferir na autonomia das associações de bombeiros.

O conselho executivo da LBP esteve esta quarta-feira reunido de urgência para apreciar o pacote legislativo na área da proteção civil aprovado no Conselho de Ministros de 25 de outubro, nomeadamente a nova lei orgânica da ANPC, que vai passar a designar-se Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

No final da reunião, o presidente da LBP, Jaime Marta Soares, disse à agência Lusa que a nova legislação “é uma tomada de assalto” aos bombeiros portugueses, manifestando-se contra a proposta da nova lei orgânica da Proteção Civil.

Para aquele responsável, trata-se de uma “intromissão e ingerência” na atividade das associações humanitárias dos corpos de bombeiros, que “em nada beneficiam” a sua disponibilidade e capacidade operacional na prestação de socorro às populações.

Jaime Marta Soares sustentou também que a proposta “é uma interferência na autonomia” das associações humanitárias dos bombeiros.

A nova lei orgânica da Proteção Civil acaba com os comandos distritais de operações e socorro (CDOS) e cria um modelo de base metropolitana ou intermunicipal.

Para o presidente da LBP, esta alteração vai “estrangular uma organização” que existe há anos.

“Esta lei orgânica da nova Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil é totalmente inconsequente, incompetente e completamente desajustada da realidade do nosso país”, disse.

A LBP vai reunir, no sábado, em Bragança, o conselho nacional, do qual fazem parte as federações distritais dos bombeiros, para tomar posição sobre as novas medidas aprovadas pelo Governo na área da proteção civil.

O Conselho de Ministros aprovou em 25 de outubro 18 diplomas com o objetivo de consolidar a estratégia de defesa da floresta e prevenção e combate a incêndios.

Entre outras medidas, foi aprovado um decreto-lei que define a orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), com um sistema de concurso para dirigentes e um modelo de base metropolitana ou intermunicipal, bem como uma carreira própria para os bombeiros profissionais, que vão passar a poder reformar-se mais cedo.

Agência Lusa

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