Três Museus do Nordeste Transmontano vão mostrar em simultâneo, a partir do final desta semana, na exposição "Contas de Rezar", centenas de adereços de oração de diferentes religiões da coleção privada de Júlia Lourenço, divulgaram hoje os promotores.
Há 25 anos que a professora e investigadora da Universidade do Minho, coleciona terços, rosários e contas de oração de diversas religiões, desde o budismo ao hinduísmo, passando pelos muçulmanos e católicos.
Desde 2013 que a coleção com mais de duas mil peças religiosas se tornou numa exposição itinerante e chega agora ao Nordeste Transmontano para ficar até à primavera com as inaugurações previstas para sexta-feira, no Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, e sábado, nos museus Abade de Baçal de Bragança e Terras de Miranda, em Miranda do Douro, ocupando aqui um espaço na Concatedral.
"Contas de Rezar - Diálogos Entre Culturas e Artes" é o nome da exposição que decorre em simultâneo nos três espaços culturais e que, segundo os promotores, "assinala o reforço da intenção de colaboração institucional entre os parceiros que nela se associam", como esclarecerem na promoção dos eventos distribuída à imprensa.
As contas de rezar patentes ao público são transversais a todas as religiões, ao longo das épocas culturais e expressam a arte de rezar, a fé e os diálogos entre culturas e artes.
As mostras são "uma viagem pelas várias religiões" com "contas de rezar" de diferentes proveniências, nomeadamente terços ou rosários católicos, japa malas hindus, odyuzu budistas, masbahas muçulmanos ou cordões de oração feitos de diferentes materiais".
Os responsáveis pelos espaços culturais realçam "o diálogo interreligioso e o conhecimento de diferentes culturas", que as peças promovem.
No caso específico do Museu do Abade de Baçal de Bragança é também "promovida a relação da coleção particular com a coleção do Museu e com um conjunto de diferentes peças oriundas de diferentes igrejas da Diocese de Bragança-Miranda".
As peças locais permitirão ao visitante conhecer "exemplos da representação destes auxiliares à oração, no contexto litúrgico de pequenas comunidades rurais do território transmontano e a sua integração e difusão no contexto da religiosidade quotidiana e doméstica", de acordo com informação do Museu.
A paixão de Júlia Lourenço por estes objetos começou quando lhe ofereceram, em 1993, no Pinhão, no Douro, um terço que tinha pertencido ao pai. A partir daí começou a procurar terços do mesmo estilo, os amigos começaram a oferecer-lhe outras peças e as viagens profissionais que faz pelo mundo fez crescer o espólio.
Agência Lusa
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