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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

SLACKLINE nas Arribas do Douro a mais de 100 metros de altura

As arribas do Douro são um excelente cenário para a prática de Slackline na variante de Highline. É esta a opinião de Benoit Humm que com mais um grupo de amigos estrangeiros foram desafiar as profundas fragas do Douro em São João de Arribas, no concelho de Miranda do Douro.

A passagem do rio Douro pelo Nordeste Transmontano é feita entre enormes arribas que dividem Portugal de Espanha. A fronteira natural tem vários miradouros fantásticos que nos projectam a dezenas de metros de altura para o rio, barragens e escarpas íngremes.
O Douro depois da passagem pelo vale estreito créditos: Who Trips
Em alguns locais os miradouros fazem parte do Parque Internacional do Douro e estão a ser construídas plataformas como é exemplo em Picote, na Fraga do Puio.
As arribas do Douro créditos: Who Trips
Em São João das Arribas temos um corte abrupto nas rochas, um vale  profundo e agreste. “É como voar, ter a sensação das aves num território que lhes devia pertencer em exclusivo”. As arribas são quase a pique. Falésias que ultrapassam os 100 metros de altura.


Há um miradouro onde se tem uma vista deslumbrante do Douro e das escarpas graníticas do lado português e espanhol. Fica ao lado de uma capela e de um antigo castro. Contemplamos uma paisagem singular e arrepiante.
Concentração e equilibrio créditos: Who Trips
Este é um ponto comum com os praticantes de Highline: controlar o medo. Eles têm ainda de ter muita concentração e equilíbrio para atravessar o desfiladeiros sobre uma fita elástica com alguns centímetros de largura e mais de 200 metros de comprimento.
A extensão da fita era superior a 200 metros créditos: Who Trips
No miradouro a fita foi presa num rochedo à beira da falésia e o acesso era relativamente fácil. No lado espanhol era mais difícil, com uma descida íngreme até ao ponto de amarração. E também de partida. Era ali que começava a travessia. Um a um e demorava longos minutos. Quase sempre com paragens e algumas quedas.

As alturas do medo créditos: Who Trips
Um cabo preso à perna evitava o mergulho fatal. Esta foi a primeira vez que Benoit Hum e os amigos fizeram Slackline no Douro. Tiveram de esperar três dias para a montagem dos aparelhos devido ao vento. Fizeram uma paragem de pouco mais de uma semana próximo da Aldeia Nova e foram uma novidade para muitas pessoas que visitavam o miradouro. Espanto, gritos de encorajamento e olhares arrepiados eram o comum.
As arribas do Douro créditos: Who Trips
O Slackline é relativamente recente. Tem cerca de 40 anos e teve origem nas escaladas do parque norte-americano de Yosemite.


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