A reabertura dos ginásios e academias foi uma das medidas anunciadas pelo Governo. Jorge Costa, proprietário de um ginásio em Bragança, considerou que estava mais que na altura de abrir.
“Já devíamos estar abertos, porque nós fomos os primeiros a ter a noção de que devíamos fechar e nós preocupámos-nos sempre com a saúde”.
Durante o período de quarentena Jorge utilizou as plataformas digitais para conseguir dar aulas e recentemente começou a actividade ao ar livre para um número restrito de pessoas. Ainda assim, as expectativas agora com a reabertura do ginásio não são grandes.
“A expectativa não é grande, porque quando o pessoal começar a trabalhar até as seis, nós das seis até as oito da noite, que é hora em que ainda há luz, atender cinco pessoas por hora não dá nada”.
Rui Sousa, também proprietário de um ginásio em Bragança, admitiu que atravessa tempos difíceis, como muitos outros. As aulas online não são suficientes para pagar todas as despesas. Já queria ter aberto o ginásio em Maio e considera que o espaço está apto para abrir ao público.
“Se eu puser uma pessoa máquina sim, máquina não, tenho uma distância mínima de três metros. Trazerem todos as suas toalhas, ter um desinfectante em cada máquina, posso tirar temperaturas e não deixar usar o balneário. Conseguimos ter um conjunto de regras para um bom funcionamento dos ginásios”.
Mesmo com a reabertura dos ginásios, Rui Sousa entende que este ano já está perdido.
“Os ginásios trabalham muito em Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, quase 50% da facturação caiu por terra”.
A reabertura dos ginásios a partir de hoje, nesta que é a terceira fase de desconfinamento.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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