Independentemente de outros motivos para que isso aconteça, Luís Pedro Martins entende que seria uma homenagem justa às gerações de portugueses que conseguiram o trabalho “gigantesco” de construir estas linhas históricas.
“Costumo dizer que em memória do esforço que significou fazer isto em que a tecnologia era quase zero, só isso justificava que puséssemos estas linhas funcionais, mas temos, felizmente, outras razões para o fazer”, sublinhou.
Luís Pedro Martins defende mesmo que as linhas do Tua e do Douro sejam reactivadas não apenas para impulsionar o aumento do turismo da região, mas, o presidente da Turismo e Norte de Portugal entende que também deve ser tida em conta a mobilidade quotidiana e o transporte de mercadorias.
“É importante que sirvam para a mobilidade das populações que aqui residem, para a mobilidade daqueles que nós queremos que venham investir nestes territórios, muitos deles filhos da terra, mas também por uma questão económica e por transporte de mercadorias e uma ligação ao aeroporto do Porto e ao Porto de Leixões. Há N razões para permitir que isto seja feito”, afirmou.
E para Luís Pedro Martins, a pandemia da Covid-19 pode ser uma janela de oportunidade para o sector do turismo no interior norte pela sua riqueza natural e dá como exemplo concreto o Vale do Tua.
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal espera que esteja para breve a implementação do plano de mobilidade do Vale do Tua.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Sem comentários:
Enviar um comentário