De acordo com João Alves, presidente da FACIR (Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética), a doença pode comprometer a caça ao javali:
“Há casos no norte da Europa de peste suína que tem vindo a descer para sul, pelo que dizem, são os casos conhecidos na fronteira de França com a Alemanha. O que nos deixa preocupados, porque se continuar a descer brevemente poderá atingir-nos. Se forem encontrados casos de peste suína no nosso país, não só os javali mas também o porcos caseiros vão ter que ser todos abatidos na explorações onde isso acontecer. Vai comprometer também todo o comércio de produtos ligados à carne de porco.”
Todos os animais caçados já são testados:
“A nível da caça fazemos a análise aos javalis, para ver se não aparece nenhum caso. Se aparecer algum tentamos controlar a situação, abatendo os animais infetados e depois há um procedimento que tem que ser seguido.”
Segundo João Alves, a aplicação de químicos nos terrenos pode ser a causa das doenças nos suínos:
“O maior problema são as doenças, se bem que eu tenho uma ideia comigo, uma teoria, de que essas doenças são provocadas pelo homem. Porque cada vez mais se aplicam pesticidas e herbicidas nos terrenos. A caça alimenta-se do que há no campo e, logicamente para mim, é um dos contributos principais para que haja pouca caça menor.”
Até ao momento ainda não são conhecidos casos em Portugal.
A 7 de dezembro de 2022, a revista Visão dava conta que já tinham sido “identificados na União Europeia (UE) 6.779 focos de PSA (Peste Suína Africana) em javalis e 512 em suínos domésticos.”
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