Devido ao atraso na realização das obras que decorrem no Polo 2, os alunos do 3º ao 6º anos só poderão começar a frequentar as aulas provavelmente uma semana mais tarde, estando a data dependente da conclusão dos trabalhos, explica o diretor do agrupamento, Paulo Dias:
“Ainda não é certo mas entre os dias 22 e 25 arrancar as aulas do 3º, 4º, 5º e 6º anos. Mesmo assim é uma previsão ainda falível porque há muitas obras que ainda estão a acontecer no polo 2 e só daqui a uns dias é que consigo ter uma data certa.
Coloquei isso nos avisos e pedi aos pais para estarem atentos porque estamos dependentes das obras que ainda estão a acontecer.”
Obras que estão a permitir dotar aquele polo escolar de melhores condições:
“No polo 2 foi feita uma cozinha nova e o refeitório também está a ser todo refeito, assim como o pavimento e a pintura de todas as salas, o aquecimento e o arranjo de todos os pavimentos exteriores. Vai passar a ter climatização, para verão e inverno, e vai ter pavimentos e mobiliários novos. Basicamente, vai ser uma escola nova.
Foi uma intervenção muito significativa que aconteceu este verão mas acaba por ter sempre alguns atrasos. Neste caso, os atrasos não são muito grandes mas há sempre dificuldades, falta de materiais ou mão de obra, mas têm trabalhado até à meia-noite e durante os fins de semana para que a obra acabe o mais depressa possível.”
Paulo Dias assegura que, neste agrupamento, não se estão a verificar problemas com a colocação de professores:
“Para já não temos nenhuma situação de falta de professores. Há baixas médicas, como costumam acontecer todos os anos, mas o processo de substituição está a decorrer com toda a normalidade. Com o arranque do ano podem surgir mais algumas situações de baixa médica, mas a plataforma do Ministério da Educação está a colocá-los.”
Quanto às greves dos professores, que até já têm algumas paralisações marcadas, com base no que já aconteceu o ano letivo passado, o diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros não acredita que vão prejudicar a aprendizagem dos alunos:
” Durante o ano houve seis dias de paragem, ou seja, uma semana. Dependendo dos dias em que isso ocorreu, pode ter incidido mais em umas disciplinas ou em outras, mas não é nada que os professores não consigam recuperar. Não creio que se possa dizer que essa semana tenha provocado um atraso significativo no ensino dos conteúdos ou um prejuízo grave nas aprendizagens dos alunos. Não sei o que irá acontecer e só depois da greve é que conseguimos perceber.”
Esta quinta-feira iniciam as aulas os alunos do 1º e 7º anos e na sexta-feira as dos restantes, à exceção do 3º, 4º, 5º e 6º anos.
O número de alunos matriculados ronda o mesmo do ano letivo transato, à volta dos 1300, e volta a haver apenas três turmas do ensino secundário regular.
Quanto ao ensino profissional lecionado no agrupamento macedense mantêm-se dois cursos: Restauração e Técnicos de Saúde.
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