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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aldeia de Parâmio - Caracterização

Não sendo particularmente extensa, esta freguesia vê estender-se o seu território no sentido norte-sul e em estreita faixa, acompanhando a orla noroeste do concelho de Bragança ( e a entestar, pelo norte, com a vizinha Espanha). Fazendo parte integrante do Parque Natural de Montesinho, Parâmio dista cerca de 18 quilómetros para noroeste da capital concelhia, tendo ligação rodoviária à mesma através da E.N. 318-3.
Implantado em área planáltica de elevada altitude média (cerca de 700 m), na vertente oriental da Serra de Montesinho, o território de Parâmio apresenta-se bastante acidentado, sendo marcado por uma série de altos cabeços fragosos dominando outros tantos estreitos vales encaixados.
A leste da povoação principal corre o pequeno rio Baceiro, fazendo a divisão natural com Vilarinho.
Habitada actualmente por cerca de 400 almas, a freguesia em apreço acusa notório decréscimo populacional ao longo do último meio século (809 habitantes por 1950).
Do ponto de vista toponímico, Parâmio oferecerá duas plausíveis interpretações, uma alicerçada em vertente histórica – de “paramo”, lugar honrado por privilégio medieval, a outra versando mais uma plausível circunstância geográfica, de “lugar deserto, raso e inculto”.
A fixação de populações pelo actual aro da freguesia recuará, possivelmente, aos finais da Pré- História, isto atendendo ao achado, fortuito e isolado, de um “machado de pedra” (polida?), nas “Chãiras” (na carta militar 1/25000 surge “cheira”, um altiplano que atinge 920 m de altitude a sudeste da sede da freguesia).
Um outro objectivo, este em bronze e referenciado como espécie de “dedeira”, é também proveniente do termo da freguesia, achando-se depositado, da mesma forma, no Museu Abade de Baçal já apontando e sumariamente prospectado pelo infatigável Abade de Baçal (e, muito mais tarde, arrolado nos inventários castrejos de Neto e A.C.F. Silva), o assentamento fortificado de Torre das Maças terá conhecido a influência civilizacional do domínio romano, evidenciada em algum espólio, cerâmico ou outro, recolhido à superfície.
Cerca de 1963 foi posta a descoberto, nas imediações e numa das vertentes do alto castrejo uma necrópole de época e tipologia indeterminada, noticiada em primeira mão por H. Da Paixão Fernades. As “Villas” de “paramio”, “fontibus” (fontes) e “Uzeive” (Zeive, esta já com sua Igreja) surgem já identificadas nas “inquirições” de 1258, reinado de D. Afonso III.
Em 1290 (D. Dinis) alude-se, por seu turno, às “aldeyas” de “Sam Joham” (S. João, denotado a antiguidade deste culto local) e “Maçãas”.
No conjunto de valores patrimoniais edificados desta freguesia, ressaltam naturalmente os de índole religiosa, sendo de assinalar, para além da Igreja Matriz (datada de 1787), os templos erectos nas povoações de Maçãs, Fontes de Transbaceiro e Zeive, para além de Capela de S. João, eremitério que surge isolado a cerca de um quilómetro para ocidente do Parâmio, junto a Queimadas.
Tradições
As tradições e a cultura reveladas nas festas e romarias que se realizam em cada região, são muito importantes, pois exultam a devoção do povo nos seus santos predilectos, aos quais pedem graças durante todo o ano, sendo agradecidas nessas mesmas festas e romarias.
A religião é ainda de extrema relevância para os habitantes desta freguesia, que dedicam várias festividades aos santos devotos aos quais acorrem em caso de necessidade, devotando-lhes também a oração e as procissões realizadas no âmbito dos festejos. Contudo estas festas não são apenas construídas pelo sagrado, mas também pela animação e diversão dos populares, através do convívio, música e dança.
Relativamente aos jogos tradicionais, promovem o convívio entre os habitantes desta freguesia, proporcionando o seu divertimento e animação, como por exemplo: a bilharda, o jogo da malha e o jogo do ferro.

in:cm-braganca.pt

1 comentário:

  1. Boa tarde,
    Meu nome é Fulvia Arruda Jacobsen.
    Minha avó Laurinda Augusta, filha de João Pinto da Rocha e Tereza de Jesus, nasceu em Zeive em 06/09/1907.
    Estou buscando informações em que cidade ou Freguesia os registros de nascimento eram registrados.
    Se alguém puder me ajudar com essa informação, ficarei imensamente grata.

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