Fonte autárquica explicou hoje que a variante terá cerca de dois quilómetros de extensão e vai fazer a ligação entre o nó de Mogadouro do IC5 e a EN219, que serve acesso de acesso a Bragança, por Vimioso, e à autoestrada transmontana.
"Trata-se de uma obra que há alguns anos era esperada pelos empresários locais, com cerca de dois quilómetros de extensão, que vai ter perfil de via rápida em parte do seu traçado, com ligações à malha urbana da vila e à EN 219", explicou à Lusa o vice-presidente autarquia, Evaristo Neves.
"Atendendo ao facto de que a unidade portuária mais próxima de Madrid está em Leixões, verificamos as potencialidades que advêm desta centralidade e os benefícios que poderá haver para empresas transfronteiriças que se queiram instalar em Mogadouro", frisou.
O responsável autárquico acrescentou que outros dos trunfos é a centralidade de Mogadouro no eixo Madrid/Porto, o que poderá permitir a instalação de empresas transfronteiriças, já que a variante permite igualmente o escoamento de tráfego de pesados de mercadorias para os acessos às fronteiras de Miranda do Douro, Bemposta e Três Marras (via Vimioso).
Por outro lado, a autarquia lançou recentemente um concurso público para a ampliação da zona industrial, num investimento que ronda 1,4 milhões de euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários.
"Se o IC5 fica a uma distância de cerca de um quilómetro da zona industrial, depressa verificamos potencialidades que este espaço agroindustrial tem para os futuros e atuais empresários", observou o vereador.
Nesta terceira fase de ampliação da zona industrial vão ser criados mais 43 lotes, a somar aos restantes 67 já existentes e que se encontram ocupados com empresas de diversos ramos de atividade.
A candidatura para a obtenção de fundos para o financiando da ampliação do perímetro industrial do concelho de Mogadouro foi obtida através de uma "bolsa de mérito" que a autarquia conseguiu.
FYP // JGJ
Lusa/fim
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