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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

“Sou do tempo em que as couves sabiam às couves”

Natural de Bragança, o gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes confessa que os sabores da sua Terra Natal marcaram o seu percurso profissional.
Jornal Nordeste (JN) – É natural de Bragança. De que forma a cidade a região transmontana influenciam o seu trabalho?
Virgílio Nogueiro Gomes (VNG) – Isso tem muito a ver com o tipo de Educação que se vivia naquele tempo. Eu nasci na primeira metade do século XX e nós tínhamos uma educação do gosto que era da vivência, das refeições que fazíamos em casa da família, as refeições eram em casa, a primeira vez que eu comi num refeitório foi quando fui para a Faculdade para o Porto, portanto já tinha 18 anos de habituação à comida caseira. 
Eu sou do tempo em que a gente sabia distinguir os sabores e em que as couves sabiam às couves, não havia esta globalização, esta chegada de todos os produtos novos, produtos fáceis e, portanto, era uma cozinha muito autêntica. E isso veio determinar alguma exigência e algum rigor que eu mantenha. Por isso, não gosto de produtos mal esclarecidos, não gosto de produtos que tenham o mesmo sabor no mundo inteiro, e, portanto, preciso de produtos que garantam a identidade da sua origem.

Entrevista para ler na íntegra na edição impressa ou pdf e para ouvir 4ª feira na Rádio Brigantia, após as notícias das 17:00 horas

in:jornalnordeste.com

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