Natural de Bragança, o gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes confessa que os sabores da sua Terra Natal marcaram o seu percurso profissional.
Jornal Nordeste (JN) – É natural de Bragança. De que forma a cidade a região transmontana influenciam o seu trabalho?
Virgílio Nogueiro Gomes (VNG) – Isso tem muito a ver com o tipo de Educação que se vivia naquele tempo. Eu nasci na primeira metade do século XX e nós tínhamos uma educação do gosto que era da vivência, das refeições que fazíamos em casa da família, as refeições eram em casa, a primeira vez que eu comi num refeitório foi quando fui para a Faculdade para o Porto, portanto já tinha 18 anos de habituação à comida caseira.
Eu sou do tempo em que a gente sabia distinguir os sabores e em que as couves sabiam às couves, não havia esta globalização, esta chegada de todos os produtos novos, produtos fáceis e, portanto, era uma cozinha muito autêntica. E isso veio determinar alguma exigência e algum rigor que eu mantenha. Por isso, não gosto de produtos mal esclarecidos, não gosto de produtos que tenham o mesmo sabor no mundo inteiro, e, portanto, preciso de produtos que garantam a identidade da sua origem.
Entrevista para ler na íntegra na edição impressa ou pdf e para ouvir 4ª feira na Rádio Brigantia, após as notícias das 17:00 horas
in:jornalnordeste.com
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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