António Mauritti veio de Lisboa com a sua família para Alfândega da Fé. Estavam num processo de emigração quando se cruzaram com os Novos Povoadores.
Estudou Belas Artes, mas é a inventar comida com azeite, frutas, queijos que se sente bem. António Mauritti acredita que “as oportunidades acontecem no interior do país, porque nós por exemplo com um bom projecto no litoral, temos por exemplo dificuldades em chegar à comunicação social e isso para mim é logo uma oportunidade.
Aceitou o desafio dos Novos Povoadores e veio investir em Alfândega da Fé. Aproveitou os produtos endógenos, como a cereja e desenvolveu o seu projecto com a Cooperativa Agrícola, Hotel SPA e município de Alfândega da Fé. “Agarrei nos desafios que me apresentaram aqui, apresentara-me a cereja e eu decidi estudar o que podia fazer com esta fruta e foi aí que fui buscar algumas técnicas de secagem.
Com o azeite e o queijo fui buscar algumas receitas milenares e decidi criar novas receitas que faço questão de partilhar, explica o cozinheiro. Neste momento tem um acordo com a Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé onde vou desenvolve estas receitas com produtos regionais.
Em parceria com o município e o Hotel SPA aproveita para fazer lá as mostras das suas receitas. Adianta que neste momento desenvolveu um pequeno-almoço super proteico com requeijão e frutos secos que vai fazer parte de um programa de Saúde e Bem-Estar no Hotel, que será apresentado nesta edição da Festa da Cereja.
A família Mauritti é uma das 53 que decidiram aceitar o desafio dos Novos Povoadores e abandonar as grandes cidades e investir no interior do País.
Escrito por Brigantia
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(Henrique Martins)
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