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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Plano Nacional de Investimentos 2030: presidente da CIM-TTM fala de “documento muito genérico”

 O PNI 2030, apresentado na semana passada pelo governo, contempla alguns dos projectos há muito reclamados para a região, como a estrada entre Bragança e Vinhais, a ligação do IP2 a Espanha e a continuação do IC5, mas a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes reclama investimento na ferrovia, regadio e no aeródromo de Bragança.
Na apreciação do PNI e do investimento previsto para a região, o presidente da CIM Artur Nunes diz que “o documento é muito genérico” e destaca algumas das omissões, nomeadamente no plano da rede ferroviária. “Na rede ferroviária, uma aposta do Governo, a CIM está de fora deste plano e eu acho que era importante porque nós reclamamos uma ligação, e uma proposta até anunciada, da ligação a todas as capitais de distrito.

Temos também vindo a reivindicar o reforço do aeródromo e a passagem a aeroporto. Penso que isto devia ser incluído no PNI 2030”.

No âmbito do regadio surgem igualmente queixas, até porque alguns concelhos não estão contemplados. “Uma das propostas que estamos a fazer, que não está muito clara no plano apresentado, é relativa ao plano de regadio. Há três concelhos, Miranda, Mogadouro e Vimioso, que aparecerem quase em branco nessa proposta. Penso que seria importante também termos uma palavra a dizer. Teremos, brevemente, uma reunião com a ministra da Agricultura para reivindicar a necessidade e apoio de um plano de regadio integrado para toda a terra de Trás-os-Montes”, disse Artur Nunes.

Na área da energia Artur Nunes diz que gostava de ver maior definição e algumas propostas concretas sobre o gás natural e a venda das barragens do Douro.

Em falta está ainda a nova via entre Vimioso e Carção, para melhora a ligação do concelho à A4 e à capital de distrito. O governo já terá dado indicação de que está contemplada no orçamento do próximo ano das Infraestruturas de Portugal, mas não existe a certeza.

Entre os investimentos elencados encontra-se a conclusão do IP2, de Bragança até à fronteira, e a ligação do IC5 até Espanha, bem como a variante da Estrada Nacional 103 entre Vinhais e Bragança.

O presidente da câmara de Vinhais, Luís Fernandes, reforça que se trata de “uma questão de justiça” e depois de várias promessas espera que seja desta vez que avance. “É uma questão de justiça e espero que rapidamente seja feita. Temos vindo a reclamá-la com insistência já que tem sido prometida sucessivamente. Esperamos que agora, dentro deste plano, que a obra seja realmente feita”.

Outra das obras que a região quer ver concretizada é a reactivação do troço do Pocinho a Barca D’Alva, fazendo a continuação da linha do Douro até Espanha, investimento também previsto neste documento, tal como a modernização e electrificação do troço entre a Régua e o Pocinho, projectos fundamentais para a CIM Douro, como frisa o vice-presidente desta comunidade intermunicipal, Nuno Gonçalves. “Temos algumas situações que sempre tentámos que fossem previstas para o território. A CIM Douro tem duas fundamentais no território: a linha do Douro e a Via Navegável do Douro. A linha do Douro não entrou na cimeira ibérica mas não prescindimos dela porque é uma forma de desencravar o interior”.

Já a Via Navegável do Douro poderá representar mesmo um dos maiores investimentos na região Norte, estando previsto um montante de 102 milhões de euros para melhorar as condições de navegabilidade, segurança e desempenho operacional.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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