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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Moncorvo pretende construir “a maior ponte pedonal do mundo” sobre o rio Douro

 O município de Torre de Moncorvo pretende construir "a maior ponte pedonal do mundo", orçada em três milhões de euros, para ligar aquele concelho ao Museu do Côa e unir as duas margens do Douro, foi hoje anunciado.
"Para a execução deste projeto prevê-se um investimento de três milhões de euros, sendo que o município de Torre de Moncorvo irá apresentar o projeto a várias entidades nacionais e regionais para que sejam parceiras neste investimento", indicou em comunicado, aquela autarquia do sul do distrito de Bragança.

O município de Torre de Moncorvo deixou a garantia de que dispõe de um projeto que pretende ligar as duas margens do rio Douro, entre o Museu do Côa, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, e o Alto da Barca, no Peredo dos Castelhanos, em Torre de Moncorvo, "através de uma ponte pedonal que será a maior ponte pedonal suspensa do mundo", com um vão de cerca de 750 metros.

O presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, citado no comunicado, indicou que o objetivo deste projeto, ao unir estas duas margens do Douro, é entrar "no coração de algo que é privilegiado, o Douro, o Côa, com uma ligação ao Parque Arqueológico do Vale Côa (PACV) ao Alto Douro Vinhateiro (ADV)".

O PACV e o ADV estão classificados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património Mundial da Humanidade.

"Sempre foi uma política do executivo pensar desta forma, o turismo que chega ao Porto tem que vir por esse rio, cá para cima, e também vimos que o turista fica um dia em Torre de Moncorvo, a ideia é que ele consiga ficar pelo menos duas noites", vincou o autarca.

Para o também presidente da Associação de Municípios do Douro Superior, "é preciso criar ofertas, não só através dos produtos endógenos, não só a gastronomia que é por demais conhecida, mas também de um turismo ativo".

Segundo aquele responsável, o projeto prevê ainda a construção de uma rede de passadiços e caminhos pedonais que interliguem os principais pontos de interesse, a pavimentação de caminhos públicos rodoviários de acesso à ponte pedonal e miradouros, bem como a construção de uma nova ponte rodoviária sobre a ribeira do Arroio.

"Com todo este projeto que queremos apresentar publicamente pretendemos fazer com que as entidades nacionais sejam parceiras neste investimento e demonstrar que temos todas as capacidades e tudo o que é necessário para um projeto de sucesso, e, portanto, é mais uma resposta para aqueles que lançam o desafio aos territórios de baixa densidade", vincou o autarca.

Para o represente da empresa projetista, Armindo Rodrigues, também citado no comunicado, não se deve falar apenas no âmbito do interesse local do concelho de Moncorvo, mas de “dois concelhos que são duas regiões distintas, a região de Bragança e a região da Guarda.

Este projeto também tem “impacto no panorama internacional, porque se Guarda e Bragança ficam unidas por mais um ponto, que não é um ponto qualquer, estamos a falar de uma ponte suspensa com o maior vão do mundo, na ordem dos 750 metros, que tem um impacto a nível turístico forte", concluiu Armindo Rodrigues.

FYP // JAP Lusa

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