É a segunda vez que a vila transmontana recebe uma extensão da mostra, desta feita com 25 obras de outros tantos artistas nacionais e internacionais.
O presidente da câmara, Eduardo Tavares, salienta que a data para a inauguração não foi escolhida ao acaso.
“Decidimos fazer a inauguração deste polo num dia que é simbólico. Esta bienal este ano, é também dedicada às causas e valores da liberdade”, sublinhou.
António Franchini, curador da bienal, diz que o regresso a Alfândega da Fé depois de há dois anos ter também recebido a mostra foi natural, visto que a considera a vila das artes.
“Gaia é a cidade das artes e considero que esta é a vila das artes, porque tem tio exposições fabulosas e tem havido um trabalho, desde há já 15 anos, muitíssimo bom em prol das artes”, sublinha.
Um dos artistas que expõe é Valter Hugo Mãe. O também escritor marcou presença na abertura da mostra em Alfândega, onde em breve vai ter uma exposição individual.
“Brevemente farei uma exposição visual neste mesmo espaço. Trago uma estreia dessa exposição, que dirá respeito a uma colecção de colagens inéditas e feitas de propósito para serem mostradas aqui e que explora uma certa espiritualidade na minha visão. Eu uso imagens religiosas do El Greco e aproximo do meu universo, tentando ir ao encontro de alguns auto-retratos e representando o meu pai”, explica.
Entre os 25 trabalhos expostos, de artistas nacionais e de outras 6 nacionalidade desde o Brasil, Chile e Reino Unido, está também o do fotógrafo transmontano Nuno Pinto Fernandes.
“Sendo eu de uma aldeia do concelho de Alfândega, Sambade, é sempre um prazer quando se é convidado para mostrar o trabalho na vida profissional que já é de 14 anos como fotojornalista. Quando surgiu este convite quis mostrar o que é Trás-os-Montes, no caso a fotografia dos caretos, mostrar o que envolve a cultura nestes tempos difíceis de pandemia o que envolve a cultura”, refere.
A mostra de 25 artistas, de diferentes nacionalidades e expressões, vai estar patente na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, até 11 de Julho.
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