O empreendimento em energia renovável localiza-se na aldeia de Tó e representou o maior investimento no concelho nos últimos anos, rondando os 25 milhões de euros.
Segundo Fernando Ribeiro, director de construção da Smart Energy Portugal, empresa responsável pela instalação do projecto, explica que foram as condições técnicas que levaram à escolha da localização. “A escolha é sobretudo técnica, a proximidade com a rede eléctrica nacional. Na altura também foi uma aposta porque este é o maior projecto no norte de Portugal e era uma zona pouco trabalhada ainda. Experimentamos e tentámos o investimento”.
Esta foi a primeira fase do projecto que está concluída e a enviar energia para a rede, mas a empresa vai continuar a investir no concelho e as obras da segunda fase da central fotovoltaica, na qual serão investidos mais 15 milhões de euros, começam em breve. “Tivemos recentemente o licenciamento do segundo projecto, Mogadouro 2, que se vai desenvolver contíguo a este. Iniciaremos a construção ainda este ano, em Maio/Junho entraremos no terreno com a obra”.
No pico da instalação chegaram a trabalhar 250 pessoas, sendo que pelo menos 50 eram do concelho. Segundo o presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, o projecto teve um importante impacto na economia do concelho em particular nesta fase menos boa. “Numa altura de pandemia foi uma alavanca para a económica local e para o concelho. Foi um investimento muito importante nesta época tão má. Ajudou, em muito, não só famílias como empresas e a própria hotelaria e restauração”.
O presidente da junta de freguesia de Tó, António Marcos, diz que no projecto trabalharam cerca de uma dúzia de habitantes da aldeia e que o investimento foi um verdadeiro achado. “Foi a melhor coisa que podia ter aparecido para a aldeia. Numa altura em que os rendimentos cada vez são menores, nada como encontrar um achado destes. A nível monetário foi muito bom”.
O município de Mogadouro e a empresa assinaram ainda ontem um protocolo para a instalação de painéis fotovoltaicos, junto às piscinas Municipais, que permitirão fornecer energia a vários edifícios municipais, como o complexo desportivo e o centro escolar, levando a uma poupança no valor despendido em energia eléctrica pela câmara municipal.
Sem comentários:
Enviar um comentário