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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Músico transmontano Igor Ferreira lança álbum "Elíptica"

 Igor Ferreira nasceu em Mirandela, vive há 12 anos em Bragança, e acaba de apresentar o álbum Elíptica, uma colectânea de 12 músicas.
Os temas, disponíveis na plataforma digital Spotify, resultam da paixão do músico pelo piano. Igor Ferreira, formado musicalmente em violino, é fascinado pela música erudita desde pequeno.

É sentado ao piano que Igor Ferreira, de 36 anos, nos leva a percorrer as épocas musicais que mais o impressionam, o neo-clássico e neo-romântico. Estudou música desde pequeno e formou-se em violino, mas é ao piano que se apresenta no álbum Elíptica, o instrumento que o fascinou desde sempre. Segundo conta, foi o tempo que a pandemia lhe trouxe que o fez lançar este trabalho.

“Tenho tido mais tempo para mim, para o piano, para as minhas coisas. O resto, nomeadamente concertos, foi suspenso. Acho que foi a única coisa de positivo que trouxe, pelo menos a pessoas como eu, que gostam de estar sozinhas. A pandemia veio dar-me algum tempo porque agora eu vou para casa e fico. Antes tinha que ir ensaiar com aquele projecto e com o outro, fazer um casamento de manhã, um baptizado à tarde, uma festa à noite... enfim. A pandemia veio ajudar-me a lançar o álbum”, afirma.

Igor Ferreira garante que vai continuar a trabalhar na música, mas, para já, o trabalho não será levado para a rua.

“Estou preparado, mas nestes moldes penso que não. O álbum é composto, maioritariamente, por peças para piano solo e não acredito que me sentisse confortável em partilhar só isso. Mas coisas novas estão a acontecer, já tenho o próximo EP preparado. Num futuro próximo preparo um concerto. Elíptica é a relação. Todas as músicas do álbum têm uma história, significam algo e foram escritas com um propósito. O nome do álbum significa até mesmo a relação que temos connosco próprios, às vezes estarmos melhor, às vezes pior”, conta.

O músico trabalha numa empresa de alojamento local para estudantes de Erasmus. Neste momento, é difícil viver apenas da música, mas Igor Ferreira não culpa a interioridade da região nem a falta de oportunidades.

“Estamos no século XXI, não há desculpas. Tentar arranjar culpados porque não conseguimos atingir objectivos é ridículo. Há mil formas de atingir o que queremos. Hoje em dia temos o YouTube, o Spotify, um milhão de redes sociais e um milhão de serviços de streaming que são o futuro”, sublinha.

O músico tinha 12 anos quando foi convidado a pertencer à primeira banda em que tocou. Desde essa altura nunca mais parou e, apesar de ter pertencido a vários projectos, sempre optou por criar alguns trabalhos sozinho. E é só que agora se apresenta com Elíptica. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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