Segundo a vice-presidente e secretária geral da Cruz Vermelha (CV), Susana Marques, as parcerias locais contribuem para desenvolver o trabalho da delegação de Bragança. “A Cruz Vermelha é o que são as nossas delegações no terreno e estas parcerias locais são o que permitem à CV desenvolver o seu trabalho. Sem dúvida que aqui, em Bragança, este parceiro é 'o' parceiro e se tem conseguido trazer um grande aporte ao trabalho que é a delegação de Bragança”.
Dos cerca de 100 voluntários na delegação de Bragança da Cruz Vermelha, 80% são alunos internacionais do IPB, diz o presidente da delegação, Duarte Soares. “Desses 70 a 80% são nacionais de países terceiros, Brasil, África, Ásia e Europa de Leste. São voluntários com capacitações várias, que são formados pedagogicamente do IPB na educação social, geriatria, farmácia, relações internacionais... e todas essas áreas se complementam”.
Também o presidente do politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, salientou a importância desta parceria para o IPB. “Para nós a vertente social é muito importante. Tem permitido envolver muitos alunos em acções de voluntariado de forma muito eficaz. Temos tido também apoio da Cruz Vermelha, em particular no nosso banco alimentar e na loja solidária”.
Duarte Soares quer ainda alargar a parceria com politécnico e pediu que fossem analisados, no laboratório covid do IPB, os testes PCR realizados pela delegação de Bragança da Cruz Vermelha. Orlando Rodrigues não descartou essa hipótese. “É uma questão que temos que discutir. Foi posta pela primeira vez mas certamente que sim. Já fizemos anteriormente testes para a CV na região norte. É uma questão perfeitamente possível”.
A assinatura do protocolo entre o Instituto Politécnico de Bragança e a Cruz Vermelha Portuguesa foi assinado esta terça-feira. A vice-presidente da Cruz Vermelha, Susana Marques, aproveitou também para visitar as instalações da delegação de Bragança.
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