“Os três protocolos estabelecidos com as três associações irão monitorizar e assegurar as Medidas Ambientais implementadas para mitigar ou compensar o impacto das barragens do Baixo Sabor e Feiticeiro”, disse à Lusa fonte oficial da Movhera.
A empresa pretende, desta forma, contribuir para “proteger o meio ambiente e a biodiversidade do território do Baixo Sabor que integra os concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.
Este protocolo assinado com Grupo Nordeste engloba a Associação dos Produtores Florestais do Nordeste Transmontano (APFNT), Associação dos Proprietários de Pombais Tradicionais do Nordeste (PALOMBAR), Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA).
“Destas medidas descascam-se a manutenção de áreas florestais e a sua proteção contraincêndios, programas de proteção de espécies que habitam a zona de impacto dos reservatórios: aves de rapina, mamíferos aquáticos (lontra, e toupeira-de-água), morcegos, lobos”, indicou a fonte.
Através destas iniciativas, a Movhera “orgulha-se de contribuir para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade da região onde estão instalados os seus ativos, bem como de desenvolver o emprego local”.
“Os trabalhos protocolados asseguram 16 postos de trabalho neta região do Planalto Mirandês (Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso) “, indica a nova concessionária das seis barragens situadas na bacia hidrográfica do Douro.
Miguel Nóvoa, coordenador do Grupo Nordeste, disse que a preferência da Movhera pela escolha de entidades locais ligadas ao desenvolvimento sustentável só demonstra uma atitude positiva e construtiva para o desenvolvimento sustentável com base no potencial natural do território.
“Este investimento reverte na sua maioria para a região, através de aquisição de consumíveis e materiais diversos é importante para a economia local e ao mesmo tempo ajuda a fomentar a fomentar a criação de emprego”, garante o dirigente.
Este protocolo com a nova entidade concessionária das seis barragens da bacia hidrográfica do Douro é, na opinião de Miguel Nóvoa, uma aposta no conhecimento deste território do interior profundo que por vezes é esquecido em detrimento de outras opções geográficas.
O consórcio da Engie, Crédit Agricole Assurances e a Mirova, que comprou seisbarragens à EDP por 2,2 mil milhões de euros, criou a marca Movhera para atuarno negócio, em Portugal.
A Assembleia Geral da Movhera, a nova concessionária das seis barragens transmontanas validou a transferência definitiva da sede da empresa do Porto para Miranda do Douro em 31 de março de 2021.
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