🎨 Sobre a exposição
A série de pinturas A Segunda Pele resulta do fascínio pela máscara, símbolo do outro, ou dos inúmeros que habitam cada ser humano.
Assim, a máscara pode ser percecionada num ícone ancestral, num poema, nas camadas de tinta sobrepostas, ou no plexiglass que se sobrepõe a um rosto.
A Segunda Pele são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam… No caso do plexiglass, camada exterior que se introduz nalgumas pinturas desta série, só por si funciona como dupla máscara. É como um filtro que, por um lado, distância o espetador da superfície da tela; por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura.
Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra, ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, uma outra pele.
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