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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 15 de abril de 2023

Eixo Atlântico apoia ligação de alta velocidade a Espanha por Trás-os-Montes

  A associação Eixo Atlântico manifestou apoio à reivindicação dos autarcas transmontanos de uma futura ligação ferroviária de alta velocidade a Espanha pela região de Trás-os-Montes, divulgou hoje a Câmara de Bragança.


O município informa, em comunicado, que a posição da associação que junta cidades do norte de Portugal e da Galiza, em Espanha, foi assumida numa reunião do conselho executivo, realizada na quinta-feira, em Bragança.

“A comissão executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular apoia a posição de Bragança e de vários municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro relativa à exigência da passagem da alta velocidade ferroviária na região e a sua posterior ligação a Espanha”, lê-se no comunicado.

Em causa está uma reivindicação assumida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes de que o Plano Ferroviário Nacional (PFN) aposte numa linha Porto-Bragança-Zamora-Madrid, como corredor internacional, ao invés da prevista entre Aveiro e Salamanca.

Esta posição já foi apresentada ao Governo e na discussão pública do PFN e ganhou agora o apoio da Eixo Atlântico, segundo a autarquia de Bragança, que integra aquela associação.

De acordo com o município transmontano, “a decisão foi conhecida durante a reunião da comissão executiva do Eixo Atlântico, que aconteceu esta quinta-feira, na sala de atos do município de Bragança”.

“Vários municípios, não só de Trás-os-Montes e Alto Douro, mas também da Área Metropolitana do Porto, têm defendido uma ligação ferroviária que cumprisse o objetivo que o governo tinha definido – a ligação das capitais de distrito, no caso particular de Vila Real e Bragança, e a ligação a Espanha”, refere a autarquia.

A Câmara sustenta que, “além de várias premissas que a favorecem, Bragança tem uma linha de alta velocidade a 40 quilómetros, do outro lado da fronteira (em Puebla de Sanábria), e faz todo sentido que o PFN possa ser implementado de forma efetiva no território, fomentando a ligação entre dois países”, Portugal e Espanha.

Segundo a autarquia, “o Eixo Atlântico entende que estas propostas apresentadas pelos municípios portugueses, na reunião da comissão executiva, têm todo o sentido, uma vez que terão um impacto positivo no desenvolvimento da região Norte”.

Na reunião “foi ainda definido dar início a um processo de debates no âmbito do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular relativamente a estas propostas, bem como a elaboração de pareceres técnicos que servirão de base à negociação e reivindicação da alta velocidade em Trás-os-Montes”.

Numa deslocação a Bragança, em fevereiro, para falar de ferrovia, o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, rejeitou começar por Trás-os-Montes a execução do PFN e não se comprometeu com a possibilidade de este território vir a ter comboio de alta velocidade.

O governante vincou que Portugal “tem a população quase toda no eixo Braga/Faro e todas as infraestruturas de transporte se ligam de uma forma ou de outra a esse eixo”, pelo que “sem estruturar esse eixo a utilidade das outras infraestruturas fica muito prejudicada”.

A região, concretamente todo o distrito de Bragança, está sem comboio há 30 anos e se demorar outro tanto tempo a regressar, para o secretário de Estado, “é um feito notável” como o foi o plano rodoviário nacional, em que Bragança foi a última do país a ter autoestrada.

O secretário de Estado remeteu para futuros governos esta e outras decisões, nomeadamente a calendarização e prioridades de execução do plano “de acordo com a capacidade de investimento que o país tiver”.

HFI // JAP
Lusa/Fim

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