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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Neto de Aristides de Sousa Mendes contou história de vida aos alunos de EMRC

 Foi recordando o exemplo do avô, o consul português Aristides de Sousa Mendes, que salvou cerca de 30 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial, que António Moncado de Sousa Mendes apelou à Humanidade, na segunda-feira, na escola Abade de Baçal, em duas palestras a alunos de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC).


“Um testemunho enriquecedor acerca do Homem que, por imperativo da sua fé e consciência, contrariou ordens humanas, para lutar pela justiça e dignidade humanas, salvando assim milhares de vidas”, explicou a organizadora do evento, a docente de EMRC, Dina Pinto.

António Mendes explicou que procurou passar aos alunos “uma mensagem que tem por base a realidade e que sublinha que precisamos todos uns dos outros”.

“Se formos eliminando sucessivamente o ser humano estamos a eliminar a sociedade, a Criação. Não é uma questão de crença, é uma questão de realidade. A Humanidade existe há milhares de anos e porque houve sempre a necessidade de compreender e porque houve sempre um justo que pusesse fim às loucuras. Não podemos continuar com loucuras.

Precisamos todos uns dos outros. Se os homens se forem matando, não há magia”, sublinhou.

António Mendes recordou o exemplo do avô, consul português em Bordéus que passou milhares de vistos a judeus durante a II Guerra Mundial, contrariando as ordens do Estado.

“Ele foi castigado, foi eliminado porque compreendeu que era preciso ajudar os outros.

Não é preciso ser-se crente e Cristão para salvar os outros.

Fazer o bem é demasiado simples”, frisou.

Dina Pinto explicou ainda que o objetivo desta atividade passou por “trazer um testemunho, de viva-voz, daquilo que foi o Holocausto, e insere-se no contexto do tema da dignidade humana, da intervenção em prol da dignidade humana e pretende levar os alunos e a pensar e a construir essa mesma consciência a partir de um testemunho concreto”.

“Sou professora de moral e pretendo mostrar que houve pessoas que, a partir dos seus valores morais e da sua própria fé construíram um mundo diferente e puderam mudar o mundo”, concluiu.

AGR

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