A Procuradoria-Geral da República disse, ao JN, que “a investigação prossegue, não tendo o inquérito conhecido despacho final”.
A investigação, batizada de “Rigor Mortis”, justificou as diligências da PJ, a 1 de junho de 2021, em várias localidades do concelho de Bragança.
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto pôs em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, o então delegado de Saúde de Bragança. Entretanto, o médico aposentou-se e já não exerce.
Os restantes oito arguidos, cinco homens e três mulheres, nomeadamente uma médica e sete agentes funerários, ficaram sujeitos a apresentações bissemanais e proibidos de contactarem entre si.
A investigação centra-se numa alegada rede que permitia a realização de funerais e emissões de certificados de óbito, sem que os médicos vissem os cadáveres.
Por cada certificado, os clínicos ganhavam entre 50 e 100 euros.
Os arguidos, com idades entre os 38 e os 67 anos, são suspeitos de corrupção, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos e falsidade informática.
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