O projeto “Academia de Líderes Rurais”, da Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento em Territórios de Baixa Densidade, sediada em Miranda do Douro, foi distinguido pelo Prémio AGIR da REN, cuja décima edição foi dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável. A iniciativa, que ficou em segundo lugar, pretende formar e capacitar moradores locais e aqueles que querem viver, trabalhar ou investir em territórios rurais. O projeto “Leaders Gang”, da Mentes Empreendedoras, foi o vencedor do AGIR, enquanto a Associação de Defesa do Património de Mértola, com o projeto “Desenvolvimento Sustentável do Montado – capitalização dos SIGM” (Sistema Integrado de Gestão do Montado), foi a terceira classificada.
Através da “Academia de Líderes Rurais”, a Rural Move vai formar e capacitar moradores locais e aqueles que querem viver, trabalhar ou investir em territórios rurais – os Rural Movers. O público-alvo deste projeto são jovens entre os 15 e os 29 anos que não estudem, não trabalhem, nem frequentem qualquer tipo de formação, assim como entidades locais e novos residentes de territórios rurais na zona do Médio Tejo.
ste projeto, que conta com o apoio dos municípios de Mação, Tomar, Alcanena, Sardoal e Torres Novas, vai dar formação prática aos candidatos em áreas como empreendedorismo, inovação, comunicação e uso de ferramentas digitais, e também trabalhar mais aprofundadamente outras áreas que sejam respostas necessárias à realidade de cada localidade. O objetivo é criar uma rede de líderes locais, capacitados para conduzir iniciativas de desenvolvimento sustentável nas suas localidades, facilitando a fixação em territórios rurais e dando poder às comunidades para impulsionar o seu desenvolvimento.
A Rural Move – Associação para a Promoção do Investimento em Territórios de Baixa Densidade, sediada em Miranda do Douro, tem como objetivo incentivar o investimento e o repovoamento dos territórios rurais. Para Luísa Ribeiro, da Rural Move, “o prémio AGIR, da REN, vai permitir que tenhamos mais recursos para a implementação do projeto da Academia e que o possamos trabalhar de forma mais próxima das comunidades e das localidades onde vai ser desenvolvido. É mais um passo no sentido a quebrar o ciclo vicioso da desvalorização e despovoamento de zonas rurais, criando novas oportunidades que tornem estes territórios mais atrativos”.
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