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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Novo livro de C. A. Afonso ‘Mulheres sem Infância’ é um romance que tem por cenário o caso do Estripador de Lisboa

 O novo livro do escritor transmontano C.A. Afonso, ‘Mulheres sem infância’, aborda um dos mitos da investigação policial portuguesa, a história daquele que ficou conhecido como Estripador de Lisboa, relacionada com o assassinato brutal de três prostitutas, entre os anos de 1992 e 1993. Um mistério por solucionar até hoje. Talvez por isso mesmo continue a despertar a curiosidade de investigadores e do público em geral. Ainda que o autor, natural de Vinhais, parta de uma base real, trata-se de uma história de ficção, cuja narrativa está bem enquadrada em factos que ocorreram e fazem parte do processo de investigação.


O romance parte de factos de uma série de crimes violentos, que nos anos 90, do século XX, ocorreram nas imediações de Lisboa, e chocaram o país. Três mulheres foram encontradas mortas com sinais de extrema violência, com golpes de faca por todo o corpo, em cenários idênticos e mortas pelo mesmo modus operandi.

Existe ainda uma forte suspeita de que o estripador, considerado um serial killer, também tenha sido responsável por outros dois crimes semelhantes na mesma região em 1990, o que poderia aumentar em três anos (1990 a 1993) o tempo total de atuação do criminoso em Portugal.

“É um romance que podemos enquadrar no triller psicológico e policial e não pretende ser uma interpretação da realidade, mas apenas um romance de ficção”, explicou C. A. Afonso ao Mensageiro.

Ainda segundo o autor “a narrativa enquadra os três homicídios do caso, que ficou conhecido como Estripador de Lisboa, contudo esta história tem apenas a pretensão de explorar um conjunto de circunstâncias que levaram ao desfecho deste caso e ao que o tornou num mito urbano dos finais do século”, acrescentou.

A história é narrada sob quatro perspetivas: “A das vítimas, a do autor, a de um psicólogo forense, que eu introduzi para dar sequência e energia à narrativa, e, ainda, a da investigação através do personagem do Inspetor da Polícia Judiciária”, destacou.

O caso do Estripador de Lisboa tem despertado a atração de jornalistas e escritores nas últimas décadas. No caso do livro ‘Mulheres em Infância’ conta com a particularidade de também explorar a visão as vítimas, todas elas na casa dos 20 anos e chamadas Maria.

C. A. Afonso, escritor natural de Nuzedo de Cima, em Vinhais, é autor de outros livros, nomeadamente a Espada de Santa Maria, A hora do Lobo e vários de poesia.

Glória Lopes

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