Os novos tempos envergonham-me e levam-me a esquecer os defeitos e os erros do passado, não de todos mas de alguns.
Lembra-me de uma frase de um colega que na despedida do seu serviço público me disse… em surdina: “Atrás de mim virá, quem de mim bom fará”. Já lhe disse que tinha toda a razão e que só depois compreendi.
Aproximam-se tempestades... tempos ventosos "Fracos Reis, fazem Fraca a Forte Gente" (Luís Vaz de Camões). E se até a gente for fraca... pior ainda.
A ética não consta como sendo obrigatória no preencinhento da ficha de inscrição no partido... Nos partidos!
A isenção, imparcialidade e a justiça não fazem parte do acesso às funções públicas para onde só entra a ganapada dos partidos que mandam no respetivo galinheiro.
Brincar no presente, é cerciar o futuro.
E todos parecem pensar que é normal, perfeitamente normal, que em 200 candidatos a um lugar, já toda a gente saiba quem o vai ocupar. É normal, perfeitamente normal... E se abrirem um lugar (escondidinho) onde pelos requisitos pedidos são fato feito à medida, que dizer? Ninguém diz nada?
Para que abrem os concursos públicos se (os atentos) estão mais que fartos de saber que o lugar (ou lugares) já têm dono? Morrerão a saberem que não foi o mérito que lhes arranjou o tacho. Que consciência pesada, se a tiverem.
Falta cumprir ABRIL!
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