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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321, com a lotação de cada uma delas. Ano de 1746 (254)

 
«Igrejas da terra de Bragança

A igreja de Parada de Infanções foi taxada em quatrocentas libras.
A de Santa Maria de Rebordães em duzentas e trinta libras.
A de Santa Maria de Carregosa em quinze.
A igreja de Aveleda em sessenta.
A de Santa Eufémia de Bragada em trinta.
A de Santa Marinha de Rio Frio em cento e vinte e cinco.
A de Santa Maria de Bragança juntamente com os seus benefícios em cem libras. A parte dos frutos que levam desta igreja pessoas leigas em noventa libras.
A igreja de S. Bartolomeu de Santulhão em oitenta libras.
A de Santa Leocádia de Vila Meã em vinte.
A de Santa Maria de Eilam em vinte.
A igreja de Gualdramir em quinze
A de Gemunde em trinta.
A de Babe em cem libras.
A de São Romão de Baçal em trinta.
A de Catões em oitenta.
A de São Bartolomeu de Ramal em cento e vinte.
A de São Vicente de Oleiros em vinte.
A igreja de Meixedo em cem libras.
A de S. Lourenço de França em vinte.
A de S. Tomé de Terroso em vinte.
A de Santa Maria de Ormezende em quinze.
A de S. Sepião de Vilarinho em setenta.
A de Santo Estêvão de Frefilve em trinta.
A de S. João de Travaceiro em cem libras.
A igreja de Uzeive em sessenta.
A de S. Martinho de Oceira em cem libras.
A de S. João de Crastelos em sessenta.
A de Santo Estêvão em cinquenta.
A de Santa Maria de Gondezude [sic?] em cem libras.
A igreja de Vila Boa em cinquenta.
A de Arimonde em duzentas libras.
A igreja de Santo Andre de Ozenlho [sic?] em duzentas libras.
As igrejas de Melho [sic?], S. Martinho e S. Sepião se não taxaram por serem ténues.
A igreja de Penas Juntas em cinquenta.
A de Ervedosa em vinte.
A de Mós em trinta.
A de Ferreira em cinquenta.
A de Edroso em quinze. A parte das rendas que desta igreja levam pessoas leigas em quinze libras.
A igreja de S. Lourenço de Fontes em vinte.
A de S. Tiago de Savaris em vinte e cinco.
A igreja de Izei em vinte e cinco.
A de S. Pedro de Lorrosinhos em trinta. A parte que o concelho tem nesta igreja em trinta.
A Igreja de Alfaião em quarenta.
A de S. Tiago de Bragança pela parte do prior e beneficiados em sessenta. A parte que nesta mesma igreja têm pessoas leigas em sessenta.
A igreja de S. João de Bragança pela parte que dela levam eclesiásticos em cinquenta libras. A parte que nesta mesma igreja tem pessoas leigas em cinquenta.
A igreja de S. Vicente de Bragança pela parte que nela têm pessoas leigas em setenta e cinco. A parte que nesta mesma igreja percebem os eclesiásticos em setenta e cinco libras.
A igreja de Quintela de Rio de Maçãs em dez.
O mosteiro de Castro de Avelãs em mil e quinhentas libras.

Igrejas da terra de Lampaces
A igreja de S. Lourenço de Salselas foi taxada em cinquenta libras.
A de Cerapicos em quarenta.
A de S. Nicolau de Salsas em sessenta.
A de Santa Maria do Cerzedo em trinta.
A de S. Vicente de Freixedelo em trinta.
A de S. Nicolau de Penela em quinze.
A de Santa Comba Nova em dez.
A de Santa Maria de Podentes em cinquenta.
A de S. Pedro de Cendas em trinta.
A de S. Jeronymo de Val de Prados em cinquenta.
A de S. João de Nogueira em setenta.
A de S. Vicente de Peixão em dez.
A de Santa Maria de Izeda em trezentas libras.
A de Santa Maria de Quintela em cento e cinquenta libras.
A de S. Miguel de Talhas em trinta.
A de Santa Maria Madalena de Eiró em sessenta.
A igreja de Carcão em trinta.
A igreja de Sortes em setenta libras.
A de Santo André de Morais em cem libras.
A de S. Sepião de Ozeiva em sessenta.
A igreja de Campo Bom em cinquenta.
A de Santa Maria de Talinhas em sessenta.
A capelania da igreja de Campo Bom em dez.
A igreja de Santa Maria de Val Benfeito em vinte e cinco.
A de Santa Comba de Chacim em setenta e cinco.
A de Santa Maria de Sambade em cento e trinta e cinco.
A de Santa Marta de Bornes em setenta e cinco.
A de S. Martinho de Vilar do Monte em dezoito.
A igreja de Vareces em dez.
A de S. Vicente de Vilar da Porta em cinquenta.
A igreja de Frieira em cinquenta.
A de Calvelhe em cinquenta
A de Macedo do Mato em vinte e cinco.
A igreja de S. Cristóvão é da Ordem do Hospital de Jerusalém.
A de Castro Roupal em trezentas libras.
A de Macedo dos Cavaleiros em trinta.
A igreja de Teixedo em quinze.
A de Santa Maria de Lamas em quarenta libras.

Igrejas da terra de Vinhais
A igreja de S. Nicolau de Candedo foi taxada em cem libras.
A capelania da mesma igreja em vinte e cinco.
A igreja de S. Facundo em trezentas libras.
A de Santa Olaia em cento e vinte libras.
A igreja de Sovreiroa em oitenta.
A de Rebordelo em cento e vinte.
A de Lagarelhos em cento e vinte.
A de Vilar de Ossos em setenta.
A de Tuizelo em oitenta libras.

Igrejas da terra de Miranda
A igreja do Mogadouro é da ordem de Cristo.
A igreja de Penas Róias, que em algum tempo era templo e mesa do Mestre da ordem de Cristo foi taxada em mil libras.
As igrejas de Santa Maria de Miranda e a de Maladas, juntamente com o comum de seus raçoeiros, foram taxadas em duzentas e oitenta libras.
A igreja de Vila Chã em cem libras.
A de Vimioso em cem libras.
A igreja de Pinhelo é anexa ao mosteiro de Castro de Avelãs.
A igreja de Santa Maria do Outeiro em setenta.
A igreja de Veguzelo é anexa ao mosteiro de Castro de Avelãs.
As igrejas de Infiães, de Angueira e de Palaçolo, que são do mosteiro de Morilheiro, sito na diocese de Leão, foram taxadas em duzentas e vinte e cinco libras.
A igreja de Giço em trinta.
A de Aveloso em trinta.
A de Caçarelhos em vinte.
A de S. Martinho de Angueira em dez.
A igreja de Ulgoso é da ordem de Jerusalém.
A igreja de Travanca em cem libras.
A de S. Pedro da Silva em cinquenta.
A igreja de Sendim em cento e cinquenta libras.
A de Cerapicos em vinte.
A de Santa Olaia de Cerço em oitenta libras.

Igrejas da terra de Velariça
A igreja de S. Salvador de Ansiães foi taxada em trezentas e cinquenta libras.
A de S. Lourenço de Val Fechoso em noventa.
A de Santa Maria de Vilarinho da Castanheira, em quatrocentas libras.
A de Santa Cruz em duzentas e quarenta.
A de S. Tiago da Torre de Moncorvo em quinhentas e sessenta libras.
A de S. Tiago de Idanha em duzentas e cinquenta libras.
A de S. João de Ansiães em cento e cinquenta.
A igreja de Freixel é da ordem do Hospital de Jerusalém.
A igreja de Ledães em vinte.
A igreja de Roios é da ordem do Hospital de Jerusalém.
A vigararia de Santa Comba dos Frades, que é do mosteiro de Bouro, em dez libras.
A igreja de S. Miguel de Linhares em duzentas.
A de S. Bartolomeu de Vila Flor em quinhentas e cinquenta.
A igreja de S. Pedro de Alfândega em cento e cinquenta libras.

Igrejas da terra de Freixo de Espada à Cinta
A terça parte das rendas da igreja de S. Miguel de Freixo, que pertence aos beneficiados da mesma igreja, foi taxada em duzentas e dez libras.
A terça que pertence a El Rei em duzentas e dez.
A outra terça, que é do arcebispo, em duzentas e dez.
A igreja de S. Bartolomeu de Urros em duzentas.
A igreja de Mós em trinta.
A igreja de Alva em dez libras.

Igrejas da terra de Ledra
A igreja de Soçais pela parte somente que toca a vigararia foi taxada em sessenta libras.
A de Santa Maria de Mascarenhas em oitenta.
A igreja de S. Nicolau de Val de Telhas em quarenta libras.
A de Santa Maria de Torre de Dona Chamoa em quarenta.
A de S. Mamede de Guedo em setenta.
A de S. Miguel de Vilar de Ledra em cinquenta.
A de S. Miguel de Cernadelha em dez.
A de Santa Cruz de Lamas de Orelhão em duzentas e oitenta libras.
A igreja de Mirandela em duzentas libras.
A de S. Tomé de Amavares [sic?] em quarenta.
A de Santa Maria de Nozelos em cento e vinte.
A de S. Nicolau dos Cortiços em quarenta.
A de Santa Eugénia de Ala em cento e vinte libras» (255)
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(254) Este documento é tirado do manuscrito n.° 179 da Biblioteca Nacional de Lisboa, segundo uma cópia do século XVIII. Damos apenas a parte respeitante ao bispado de Bragança, podendo ver-se a restante em ALMEIDA, Fortunato de — História da Igreja em Portugal, vol. 2.°, p. 610 e seg.
A libra do tempo de D. Dinis, a que se refere o documento, corresponde pouco mais ou menos a 1550 réis da moeda actual, e o soldo a 77 réis, segundo ARAGÃO, Teixeira de — Descrição Histórica das Moedas, tomo 2.°, p. 237 e 238.
Fez-se este cômputo a propósito da bula do Papa João XXII, de 23 de Maio de 1320, que concedia a El Rei D. Dinis, por tempo de três anos, a décima de todas as rendas eclesiásticas para auxílio da guerra contra os mouros, menos as dos benefícios da Ordem de Malta ou de S. João do Hospital de Jerusalém. O original está em latim, que foi vertido para português na cópia do século XVIII que seguimos, à qual se conservou a grafia dos nomes dos povoados antigos, quando não pudemos identificá-los com os actuais.
(255) As igrejas que o bispado de Bragança tem nos concelhos de Chaves e Valpaços não se encontram todas, apenas algumas poucas estão adscritas à terra de Frieira.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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