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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 2 de junho de 2012

Chuvas de Abril repuseram as reservas em Bragança


A população de Bragança tem água assegurada para todo o verão, depois de a seca de inverno ter criado uma situação inédita que fazia temer um cenário de ruptura total no abastecimento.
A Câmara de Bragança avançou, pela primeira vez, para a elaboração de um plano de emergência depois de ter sido obrigada a recorrer com quatro meses de antecedência aos sistemas alternativos que normalmente só são usados no verão para abastecer a cidade.
As águas de Abril repuseram as reservas e o abastecimento está garantido para todo o verão, como já assegurou o vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro.
A chuva deu também mais tempo ao município para preparar o plano de emergência que não abandonou apesar das melhorias porque o principal problema da cidade mantém-se: a falta de capacidade de armazenamento.
Se o próximo outono não trouxer chuva, Bragança poderá ficar novamente sem água e ter de recorrer a camiões cisterna para garantir o abastecimento aos cerca de 30 mil habitantes, assim como à ajuda do exército e da vizinha Espanha prevista no plano de emergência.
O sistema de abastecimento de água está incompleto há quase 30 anos, tendo sido construída apenas uma das duas barragens previstas.
A barragem da Serra Serrada é a única reserva de água existente e que está actualmente «a transbordar», segundo Rui Caseiro, mas depois do verão fica esgotada.
A autarquia acredita que conseguirá resolver definitivamente o problema com a construção da segunda barragem, a polémica Veiguinhas, que foi aprovada, em Março, pelo secretário de Estado do Ambiente, depois de 15 anos de chumbos ambientais por se localizar em pleno Parque Natural de Montesinho.
A obra deverá demorar ainda cerca de um ano a iniciar-se e até a nova albufeira encher, Bragança continuará dependente da generosidade do tempo para garantir água à população.
Para dar resposta a uma eventual situação de ruptura total, a autarquia está a preparar o primeiro plano de emergência, em parceria com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, o Ministério do Ambiente, através de organismos como o INAG (Instituto Nacional da Água) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
No pior dos cenários, serão necessários, de acordo com o vice-presidente, «setenta camiões cisterna» a transportar água 24 por dia para os depósitos da cidade, o que implica uma mobilização de meios da Protecção Civil de todo o país.
Neste cenário, será também necessária a intervenção do exército, segundo ainda Rui Caseiro, e a ajuda de Espanha.
Uma operação deste género poderá ter um custo de 1,8 milhões de euros por dia, segundo dados da autarquia.
A câmara de Bragança já tinha um plano de contingência que accionou várias vezes nos últimos anos, nomeadamente em Outubro, com camiões cisterna dos bombeiros a transportarem água para os depósitos do concelho, mas numa escala menor e menos abrangente do que os cenários contemplados no plano de emergência.


Lusa/SOL

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