Este é um dos certames da cidade que mais receita produz em termos de bilheteira, e o facto de este ano não se realizar, traz um grande corte no orçamento da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACISMC), considera Paulo Moreira, presidente:
“Para 2020 iríamos ter uma feira diferente, com outra roupagem e com um leque de artistas diferentes. Queríamos também uma estrutura diferente, sempre direcionada para os produtos locais. Tínhamos tudo praticamente fechado mas com esta situação tivemos mesmo de adiar. É sempre um corte que nos vais trazer transtornos em termos de tesouraria porque esta feira é uma mais-valia para a cidade mas também o é para a estrutura da Associação Comercial.”
Ainda assim, estão a ser pensadas outras iniciativas em conjunto com a Câmara Municipal, a ACISMC e o EDRU (Gabinete de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural) para fortelecer o tecido empresarial:
“Temos outras soluções e a primeira vai relacionar-se com o escoamento dos produtos da terra. Depois, estamos a pensar em alternativas a nível de horários para os cafés, restaurantes, bares, estabelecimentos comerciais para que as pessoas consigam tirar alguns benefícios, assim como os empresários. Há algumas opções em cima da mesa.”
Benjamim Rodrigues, presidente do Município Macedense, lamenta o cancelamento da Feira de São Pedro e promete ajudar a Associação Comercial:
“Infelizmente esta pandemia trouxe a impossibilidade de fazermos o que gostaríamos mas este é um assunto sério. Vamos pensar em maneiras de ajudar a Associação, que acabam por ficar lesados por não se realizar esta feira.”
A edição do ano passado da Feira de São Pedro teve um custo de cerca de 200 mil euros, dos quais a autarquia investiu 140 mil.
Todos os eventos a nível nacional estão cancelados até, pelo menos, 30 de setembro.
Escrito por ONDA LIVRE
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