Uma formação inspirada nas “Big Bands” do passado com grandes referências da atualidade, destacando-se o instrumental aliado à voz, sobre a qual Valter Palma, diretor artístico, conta mais um pouco:
“Este é um projeto que deriva de outro projeto anterior, que passou de uma orquestra ligeira para uma de jazz. Temos vindo a desenvolver um trabalho de formação e performativo ao nível de jazz, tanto a nível de concertos como de formação com grandes referências nacionais e estrangeiras.”
Como é sabido, a pandemia Covid-19 veio abalar a cultura e a Orquestra de Jazz do Douro não é exceção. Lançaram o seu primeiro disco, intitulado “All Of Me”, no ano passado, e estes últimos meses têm dificultado a sua divulgação:
“Confesso que foi muito triste para nós termos de estar parados. Lançámos um álbum no ano anterior e esta fase, em que apareceu a pandemia, serviria para o promovermos. Este concerto é o primeiro que fazemos após a paragem e estamos muito felizes.”
Um regresso aos espetáculos onde se nota ainda a baixa afluência de público, sublinha Elsa Escobar, vice-presidente do Município e vereadora da cultura:
“Os espetáculos que vamos ter nos próximos tempos já estavam agendados, já tinham aparecido na agenda de fevereiro/ março e foram cancelados devido ao confinamento. Estamos a aproveitar o que já estava previsto.
Ainda há algum medo nas pessoas em saírem mas sabemos que quando se para é complicado recomeçar, e vir aos espetáculos é uma questão de hábito.”
A Orquestra de Jazz do Douro é composta por 25 elementos divididos por uma secção de sopros, uma secção rítmica e uma secção vocal.
Todos os lugares do Centro Cultural se encontram marcados para que entre cada espetador haja a devida distância de segurança.
Sem comentários:
Enviar um comentário