“Vínhamos todos de uma situação bastante difícil em que o turismo, de um modo geral, na região, caiu cerca de 60% em abril e 95% em maio. Iniciamos uma recuperação que se acentuou entre junho e agosto. Em Trás-os-Montes atingimos taxas de ocupação como nunca tinha acontecido, mas claramente que não chega para aquilo que se perdeu e para aquilo que aí vem.”
Este ano, olhando para a região do Porto e para a de Trás-os-Montes, os números inverteram-se, no que toca às taxas de ocupação. Apesar da quebra já se estar a sentir, Luís Pedro Martins acredita que, pelo menos, os olhos estiveram postos neste território e, assim, daqui para a frente, o cenário pode inverter-se.
“Enquanto falo de taxas de ocupação de 80 a 90% para Trás-os-Montes ou Douro ou Minho, tivemos cerca de 15% na região da área metropolitana do Porto. A única coisa que a pandemia trouxe de menos negativo foi colocar os holofotes nestes territórios. Acho que a partir destas férias de verão vamos ter muitos clientes fiéis.”
Luís Pedro Martins acredita que o paradigma pode mudar e haja cada vez mais gente a visitar a região. Assim, o presidente da entidade acredita que é preciso que se aposte na capacidade hoteleira.
Em Trás-os-Montes, as taxas de ocupação bateram recordes, este verão. Os números ficaram a dever-se, sobretudo, aos turistas nacionais, que procuraram a tranquilidade e segurança que a região oferece.
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