Segundo o presidente do IPB, a procura aumentou. No entanto, Orlando Rodrigues acredita que haverá alguns entraves à vinda destes alunos. "Neste contexto, a procura pelo IPB não diminuiu, pelo contrário. Temos os mesmos níveis de colocação de alunos internacionais que em anos anteriores mas não temos a certeza se essa colocação se vai transformar em alunos efectivos. Há incertezas relaccionadas com os vistos e com as condições nos países de origem".
Quanto aos alunos de Erasmus, também continuam a escolher o instituto para ampliar conhecimentos e experiência. Orlando Rodrigues referiu que há interesse dos países europeus para que o projecto se “mantenha”, mas mostrou-se preocupado com as questões de segurança. "Claramente que há preocupação com a segurança mas os alunos foram admitidos e virão".
Entretanto, a DGS também determinou a redução do número de estudantes alojados nas residências, visto que as camas terão que ter uma distância de 2 metros. Nas residências do IPB os quartos triplos passarão a ser duplos e os quartos duplos passarão a ser individuais. "Vai implicar uma diminuição com algum significado. Os alunos bolseiros que não tiverem lugar na residência vão ter direito a um complemento de alojamento".
A redução de pessoas dentro as salas de aula, a circulação controlada e o uso de máscara são algumas das normas adoptadas pela instituição. Orlando Rodrigues adiantou ainda que algumas aulas funcionarão em sistema “híbrido”, visto que o número de alunos é superior à capacidade das salas e, por isso, as turmas serão divididas em turnos.
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