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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Projeto internacional quer reduzir o uso de cobre na vinha

 Um consórcio internacional do setor vitivinícola está a desenvolver o projeto COPPEREPLACE que pretende reduzir o uso de cobre na vinha e tem um orçamento de 1,6 milhões de euros, anunciou hoje o parceiro de Vila Real.


A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), com sede em Vila Real, participa no projeto, que é liderado pela espanhola Plataforma Tecnológica del Vino (PTV), através do seu Departamento de Serviços Técnicos e do Laboratório Colaborativo da Vinha e do Vinho (CoLAB Vines&Wines).

A iniciativa junta 13 parceiros de Portugal, Espanha e França que, segundo o comunicado divulgado pela ADVID, “uniram esforços para reduzir significativamente o uso de cobre na viticultura, bem como o seu impacto ambiental”.

Trata-se, acrescentou, de “uma iniciativa inovadora que tem como foco a Europa e cujo objetivo é oferecer soluções integradas, sustentáveis e alinhadas com métodos de produção amigos do ambiente”.

O cobre é uma substância utilizada na vinha já desde os finais do século XIX, mas a sua utilização repetida ao longo dos anos está a causar impactos negativos.

Os produtos à base de cobre são muito utilizados na agricultura biológica para o tratamento do míldio.

Intitulado “Desenvolvimento e implementação integral de novas tecnologias, produtos e estratégias para reduzir a aplicação de cobre em vinhedos e remediar solos contaminados na região Sudoe”, o COPPEREPLACE vai desenvolver-se até 2023, dispõe de um orçamento de 1,6 milhões de euros e recebeu um financiamento acima de um milhão de euros por parte do Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu (Interreg Sudoe).

Segundo o comunicado, o objetivo do projeto consiste em “validar uma série de soluções integradas, inovadoras e viáveis para reduzir o uso de cobre” e as soluções “serão transferíveis e duradouras, para que o setor vitivinícola cumpra a lei europeia”.

O consórcio criou grupos de trabalho para diferentes estudos e investigações, como o teste e implementação de produtos emergentes que substituam o cobre como agente de controlo de doenças em vinhedos e a identificação de solos vulneráveis à contaminação por cobre, e a implementação de novas técnicas para remediação de solos e impacto no reaparecimento de doenças fúngicas.

De acordo com o plano de trabalho, outros grupos vão desenvolver novas estratégias de gestão de vinhedos para otimizar a distribuição de fitossanitários por spray ou ainda desenvolver e implementar um sistema de manuseamento integrado com doses baixas ou nulas de cobre, adaptado a cada condição de cultivo.

Será também feita a avaliação de impacto económico, ambiental e social da nova ferramenta de manuseamento de vinhedos e criada uma rede de conhecimento sobre usos alternativos ao cobre em vinhedos e técnicas de remediação de solos.

Esta rede de ‘stakeholders’, constituída por viticultores e outros representantes do setor vitivinícola internacional, pretende envolver todos os intervenientes interessados no projeto, para que possam contribuir com os seus conhecimentos e competências.

O consórcio junta ainda o Institut François de la Vigne et du Vin (IFV), o Centro de Valorización Ambiental del Norte (CVAN), a Universitat Politècnica de Catalunya (UPC-UMA), a Vignerons Bio Nouvelle Aquitaine (SVBNA), a Fundación EURECAT, a Familia Torres, a Universidade do Porto (GreenUPorto), a Universidad de Vigo, a LBS (Gérard Bertrand) e a Jean Leon.

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