Andrea Cortinhas, secretária técnica da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Mirandesa, que há um mês, antevia sérios problemas para escoar o cordeiro mirandês, já que 2020 tinha sido “péssimo”, avança agora que os animais estão todos vendidos.
“Conseguimos escoar tudo. Valeu a pena fazer novas campanhas de promoção e inovarmos um pouco para animarmos o mercado, através da página de facebook e decidimos fazer um webinar com os chefs Chakal e Marco Gomes. Desafiámo-los para fazer uma receita com o cordeiro mirandês e foi um sucesso, tivemos já pedidos pós Páscoa”, conta.
A Páscoa do ano passado também começou por ser preocupante para a Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana. Ainda assim, uma onda solidária fez escoar os animais que havia para vender. E segundo Arménio Vaz, presidente da associação, foram estes contactos que determinaram que tudo se vendesse também este ano.
“O ano passado estávamos com receio que as coisas corressem mal, mas com a onda de solidariedade que houve conseguimos escoar todo o produto. Ficamos com os contactos das pessoas e este ano correu lindamente também porque as pessoas aderiram novamente, já temos o cabrito escoado há coisa de 15 dias. Nesta época temos cerca de 700 e 800 cabritos para escoar”, afirma.
Para a Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana o cenário não está tão animador. Jorge Laranjinha, director administrativo, revela que ainda não se vendeu tudo, mas, em relação ao ano passado, as vendas estão a correr bem.
“A produção é muita, o mercado também não abriu completamente, mas as expectativas são que esta semana ainda saia muito animal. Os sinais são mais animadores que no ano anterior”, refere o dirigente da associação.
Esta é a época mais lucrativa para os criadores de ovinos e caprinos, que este ano estão a conseguir vender os animais, ao contrário do que se verificou em 2020, tanto na Páscoa como no Natal.
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