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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 17 de abril de 2021

Deputados aprovaram a proibição destas armadilhas

 Os deputados no Parlamento deram luz verde esta semana à alteração da lei para que o fabrico, posse e venda de armadilhas para aves selvagens passe a ser proibida.

Pisco-de-peito-ruivo capturado numa armadilha. Foto: Luís Ferreira

Em causa estiveram os votos favoráveis dos deputados do Bloco de Esquerda (BE), Verdes (PEV), Partido Socialista, Partido Social-Democrata (PSD) e PAN – Pessoas-Animais-Natureza, na última quarta-feira. Antes, tinha sido discutida a petição #ArmadilhasNÃO, levada à Assembleia da República pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), tal como projectos de lei do PAN e do PEV e projectos de resolução do BE e do PSD.

“É bom ver que a maioria dos deputados apoia a proibição das armadilhas, que o nosso esforço para informar os grupos parlamentares a este respeito deu frutos, e que estamos a um passo de tornar a lei mais eficaz, com resultados positivos para a biodiversidade”, reagiu Joaquim Teodósio, coordenador do Departamento de Conservação Terrestre da SPEA, em comunicado.

O Partido Comunista foi o único que rejeitou todos os projectos apresentados, justificando a decisão ao afirmar que as aves são também vitimadas pelas monoculturas intensivas, pela colheita nocturna de azeitona e ainda pelas espécies invasoras, e que estas últimas devem ser capturadas com armadilhas.

A legislação actual já proíbe a morte e captura de aves selvagens, mas isso tem sido insuficiente para impedir que estes casos continuem a acontecer. Assim, vão ser proibidos igualmente o fabrico, venda e posse das armadilhas de mola – conhecidas como esparrelas ou costelas – e de visgo, uma substância adesiva utilizada para apanhar aves.

“Estas armadilhas apanham indiscriminadamente qualquer ave que nelas caia”, nota a SPEA, e normalmente são usadas para as pequenas aves sejam comidas como petisco ou sejam capturadas para depois serem vendidas como animais de companhia.

“As poucas dúvidas levantadas por alguns deputados durante o debate podem ser facilmente resolvidas na discussão na especialidade na Comissão de Ambiente, pelo que esperamos que as lacunas da lei venham a ser colmatadas em breve e que assim se possa evitar a morte de milhares de aves selvagens todos os anos”, acrescentou ainda Joaquim Teodósio.

Inês Sequeira

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