O trabalho alcançou ainda uma menção honrosa na categoria de televisão no único festival nacional dedicado ao cinema e ecologia.
Na estreia da exibição do documentário, Pedro Rego ficou satisfeito com esta dupla distinção numa iniciativa que avalia centenas de filmes nacionais e internacionais.
“Acabou por surpreender um pouco, não que nós não acreditássemos no valor do trabalho, mas estamos a falar de um festival que reúne centenas de filmes internacionais”, referiu.
O documentário de 30 minutos aborda o tema da poluição da indústria de extracção de bagaço, retratando o caso concreto de uma aldeia no Alentejo afectada pela contaminação de uma fábrica que faz a queima do bagaço da azeitona.
O fotógrafo de natureza explica que quiseram chamar a atenção para este problema, que também pode chegar à região.
“Este documentário ainda tem outra importância acrescida, uma vez que nós aqui no Nordeste estamos prestes a ter também uma destas fábricas, em Carviçais, e queremos também que este trabalho seja um alerta para as autoridades, para o município de Torre de Moncorvo, para que não deixe instalar este tipo de fábricas junto das populações, sob pena de termos uma fábrica que vai ter um impacto ambiental muito negativo”, salientou.
Os autores vão agora concorrer com o documentário a outros festivais, nomeadamente internacionais, para promover e tentar vender o trabalho nomeadamente a canais de televisão. O fotógrafo brigantino e a actriz estão a colaborar num outro documentário relacionado com questões ambientais.
O filme “Para Cá do Marão”, do macedense José Mazeda, foi outro dos vencedores do CineEco na categoria de curtas-metragens em Língua Portuguesa do Júri de Juventude.
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