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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Secretária de Estado das Comunidades defende apoio para transladação de nacionais

 A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas defendeu hoje “algum tipo de medidas de apoio” para a transladação de cidadãos nacionais que morram no estrangeiro e em situações de comprovada incapacidade financeira.


Berta Nunes falava à agência Lusa a propósito da morte de um cidadão português no Luxemburgo, durante o passado fim de semana, e cuja família está a apelar a donativos para poder proceder ao funeral na terra de origem, Sameice, no concelho de Seia.

O português, 44 anos, morreu no domingo num acidente de trânsito em Bascharage, no Luxemburgo, e a família está a realizar um peditório público para a trasladação do corpo para Portugal.

Segundo Berta Nunes, “o cônsul português no Luxemburgo já contactou a família e já se disponibilizou para dar toda a ajuda em relação aos documentos necessários e tudo o que está no âmbito das atribuições do consulado”.

Questionada sobre uma eventual resposta a este pedido da família, a governante esclareceu: “Não temos e nunca existiu nenhuma medida de apoio monetário à transladação e, normalmente, as comunidades têm resolvido isso com uma solidariedade entre as pessoas”.

Reconhecendo que este “é um problema”, principalmente porque a transladação é um processo “muito caro”, que pode atingir os 10.000 euros, dependendo do país onde o cidadão morreu, Berta Nunes advogou uma reflexão sobre o assunto.

“Eu defendo que este é um problema que temos de olhar para ele, porque o que verificamos é que era preciso algum tipo de medidas de apoio em situações em que as pessoas manifestamente não têm capacidade de, sozinhas, pagar as custas desta transladação” e recorrem à solidariedade, afirmou.

A governante concluiu: “É uma das questões que nos tem preocupado e temos que refletir sobre elas, quem quer que seja que esteja no próximo executivo”.

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