A candidatura transfronteiriça é promovida pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial – Zasnet e diz respeito a mais de 30 rituais com máscaras de Trás-os-Montes, Salamanca e Zamora.
A garantia de que segue um “bom caminho” foi deixada, ontem, pela vereadora da cultura da câmara de Bragança, Fernanda Silva, à margem da abertura da X Bienal da Máscara – MASCARARTE.
“Está a ser avaliada mascarada a mascarada, ritual a ritual e está em fase de enriquecimento, por assim dizer, mas está num bom caminho para que a seguir possa seguir para o gabinete da UNESCO para ser feita a avaliação final. Esperamos que isso aconteça dentro de um ano”, explicou.
A MASCARARTE começou ontem, com a inauguração da exposição temática “Mascaradas de Inverno da Raia Ibérica”, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira. Foi também apresentado o catálogo da bienal de 2019 e aberto o “Espaço Máscara”, com a mostra de trabalhos de artesãos locais. Várias iniciativas que compunham o evento foram canceladas, por causa do aumento de casos de covid-19, mas a vereadora diz que o que vai acontecer e representativo da bienal.
No “Espaço Máscara” há vários tipos e feitios de máscaras para conhecer. São trabalhos de artesãos locais, que consideram proveitoso ali expor e que afirmam que a bienal serve para mostrar e vender algumas máscaras.
“Costuma-se dizer que quem não aparece não existe, por isso gosto sempre de participar na Bienal da Máscara. É verdade que há algumas restrições, mas não é por aí que nós deixamos de participar. Não sei se vou vender alguma coisa, mas tenho que participar e divulgar que existimos [artesãos]”, referiu Fernando Tiza.
A MASCARTE continua hoje, amanhã e segunda-feira, com conferências, inauguração de exposições e apresentação de livros. O desfile pelas ruas do centro histórico e a queima do mascareto, que deviam acontecer este sábado, foram cancelados.
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