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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Clube Amador de Mirandela combate a discriminação

 O Clube Amador de Mirandela (CAMir) aderiu ao Programa Xadrez Táctil, promovido pela Federação Portuguesa de Xadrez (FPX). Acedendo ao repto nacional lançado pela federação, o CAMir decidiu implementar o programa, procurando oferecer um desporto adaptado a deficientes visuais, de forma a promover a inclusão, o sucesso educativo, o desenvolvimento psicossocial e combater a discriminação das pessoas com deficiência.
Para o Presidente do CAMir, Paulo Afonso, a implementação deste programa “será uma forma de apresentar esta modalidade de desporto adaptado à comunidade e contribuirá de forma muito positiva para a inclusão das pessoas com deficiência, não só desportivamente, como socialmente “.  Para Paulo Afonso, “a oferta de desporto adaptado continua a ser demasiado escassa na nossa região, pelo que, assim que a FPX nos lançou o repto, quisemos agarrar a oportunidade de oferecer este desporto adaptado no nosso Concelho e na nossa região”.

O Xadrez Táctil permite que dois praticantes joguem sem a visualização do tabuleiro, sendo a mesma efetuada de forma totalmente mental. Tal como a linguagem braille, foram desenvolvidos tabuleiros tiflotécnicos que permitem aos deficientes visuais disputarem o jogo, reconhecer as peças e o tabuleiro, bem como a realização das jogadas, através do tato com as mãos. Este desporto adaptado está ao alcance tanto de jogadores mais experientes, como de principiantes, e tem demonstrado um impacto muito positivo no desenvolvimento cognitivo e nos processos de aprendizagem.

Paulo Afonso acredita que “este programa contribuirá certamente para a inclusão social e intergeracional do cidadão cego ou com baixa visão, ajudando no desenvolvimento cognitivo e espacial através do Xadrez.”

Desenvolvido pela FPX, o Programa Xadrez Táctil é divido em 4 fases - Divulgação da modalidade, Iniciação ao xadrez para cegos, Ensino de nível intermédio e Ensino de nível avançado – contando, ainda, com compromisso da FPX criar material didático de apoio, tais como livros de iniciação ao xadrez em braille, a criação de áudio livros e páginas de internet inclusivas para se jogar online com áudio em português.

Atualmente, o CAMir encontra-se a implementar as fases 1 e 2 do programa e dispõe de dois tabuleiros tiflotécnicos, disponibilizados pela FPX. “Nesta primeira fase, pretendemos divulgar a modalidade junta da comunidade e angariar jogadores, iniciantes ou mais experiente, para treinos específicos destinados a cidadãos cegos ou com baixa visão. Após a fase de aprendizagem e iniciação, pretendemos que estes jogadores se juntem aos grupos que temos atualmente a praticar xadrez e garantir uma convivência natural entre jogadores cegos e não cegos”, diz o Presidente do CAMir.

“Estamos a divulgar a modalidade junto dos nossos parceiros, como por exemplo a Câmara Municipal de Mirandela, e queremos alargar a nossa rede de parcerias para o nível distrital/regional, para que todos os cidadãos cegos ou com baixa visão possam encontrar em Mirandela um lugar para aprender uma nova modalidade e poderem praticar este desporto adaptado”, afirma Paulo Afonso.

António Pereira

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